Meu computador ficou com ciúmes da Clara e resolveu não falar comigo por tempo indeterminado. Agora ele está no médico, se curando da dor de cotovelo, por isso não tenho vindo muito por aqui.
Tenho aproveitado o tempo em que estaria escrevendo, também, pra fofar minha fófis debaixo dos edredons, porque aqui tá muito frio.
Quando o computador se recuperar de sua crise, volto. Coisa que será bem rápida, inclusive…
Enquanto isso, ói o que eu ando fazendo.

Ai que bom né? Ai que coisa boa…
Minha mãe, que me conhece desde tempos imemoriais, além dos 32 anos que me cabem, disse – por essas fotos – que meu olhar mudou. Sobre o novo olhar, ela diz:
um misto de profundidade, maturidade, realização e dor… uma concepção de dor que só as mães sentem, dor por não poder transformar o mundo inteiro em algo muito melhor, pra receber sua filha, dor por não poder tirar do mundo os perigos que ela tem e precisa correr, pra poder crescer, dor por saber que não poderá tê-la entre seus braços, assim acolhida, assim protegida, pela vida inteira… dor sutil e subjetiva

É… tá frio esses dias. Mas os corações estão todos bem quentinhos.
Ah, que coisa boa…

Fotos tiradas pelo papai…

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