Estamos em plena ação do Teste da Violência Obstétrica, ação que começou com uma blogagem coletiva partindo de três blogs – este que você lê agora, o Parto no Brasil e o Mamíferas – que alcançou o apoio de quase 70 blogs, levando a discussão para além das dimensões da internet.

Ontem, conversei com a jornalista Marilu Cabañas, da Rede Brasil Atual, sobre como surgiu a ideia da ação e sobre alguns pontos fundamentais da violência obstétrica, como quais são, quando ocorrem, qual a visão das mulheres sobre isso, quais as alternativas que temos. A conversa foi ao ar pela rádio e você pode ouvi-la aqui.
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Hoje, a jornalista e mestranda em Saúde Pública Ana Carolina Franzon, uma das idealizadoras da ação e co-editora da Parto no Brasil, juntamente com a advogada Marisse Costa de Queiroz, falaram à Rádio UEL FM, incluindo a dimensão jurídica no debate. Você também pode ouvi-la aqui.
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Estamos atingindo 1600 preenchimentos do questionário. Selecionei agora alguns resultados preliminares que me chamaram a atenção:
  • 82% das respostas até agora (1285 respostas) dizem respeito ao primeiro parto da mulher
  • 53% afirmam terem apenas visto o bebê após o nascimento
  • 12% afirmam não terem visto o bebê logo após o nascimento
Muitos outros resultados interessantes já apareceram – inclusive sobre quem são as pessoas com acesso à internet no Brasil hoje. Ao final do período de coleta de respostas, que se encerra em 15 de abril, nos debruçaremos sobre os números para que eles deixem de ser números e se tornem uma voz coletiva. Mas, tão ou mais válido que isso, são as discussões e debates em curso no momento sobre a questão.
Seguimos juntos com dezenas de blogs e apoiadores da ação.  
Muito obrigada pelo apoio de tantos. 
A cooperação é a convicção plena de que ninguém pode chegar à meta se não chegarem todos.
Virginia Burden

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