Muitas pessoas levam vidas absolutamente apartidárias e “abandeiradas” quando, de repente, PÁ! Algo as faz despertar para uma outra realidade, um outro sentido, uma outra motivação.
Geralmente, esse despertar vem de suas próprias experiências de vida, daquilo que viveram e que as modificou profundamente. É, portanto, uma transformação a partir de vivências que tocaram o mais profundo de suas emoções e racionalidades.
ividades agora. Visa contribuir para a disseminação de informações que contribuam para o empoderamento feminino no parto e para que tantas mulheres não tenham seus partos normais roubados.
Ainda na última sexta-feira, dia das mulheres, outra iniciativa formidável foi lançada.
É o PROJETO 1:4, da fotógrafa e ativista pela humanização do parto Carla Raiter.
Curta a página do projeto no Facebook e conheça essa iniciativa, que visa tirar ainda mais da invisibilidade a questão da violência que as mulheres sofrem no nascimento de seus filhos. Lá, você verá imagens bárbaras como essas, e poderá ficar por dentro de assuntos relacionados à violência obstétrica.
E como ativista não para, mais uma grande iniciativa foi lançada nesta semana. É o MAPA DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA, criado por um pai ativista.
Acesse o site do mapa e leia relatos, veja quais cidades já têm casos registrados e informe-se sobre diferentes formas de violência. Além disso, se você também sofreu violência obstétrica, é possível também enviar o seu relato. Uma contribuição indispensável.
Não. Não paramos de trabalhar. O Dia Internacional das Mulheres foi na sexta-feira passada, mas trabalhamos todos os dias em busca do respeito aos direitos femininos.
Ajude-nos a divulgar.
Curta as respectivas páginas, compartilhe seu conteúdo, seja um multiplicador.
Porque se há uma causa que merece atenção é o respeito ao nascimento, à mulher que dá a luz e às novas vidas que chegam, que são, afinal, nosso mais puro futuro.
Não é um assunto que diz respeito a mulheres, a mães, a pais ou a quem pretende ter filho.
É um assunto que diz respeito a todos, é questão de cidadania.
No texto abaixo, você pode saber um pouco mais sobre a iniciativa EU QUERO UM PARTO NORMAL, da qual tenho a satisfação de fazer parte, juntamente com as ativistas, pesquisadoras e doulas Heloísa Salgado, Roberta Calábria, Angela Rios, Marília Mercer e Thalita Dol Essinger.
A foto utilizada na abertura deste texto me foi autorizada para divulgação, mas esqueci o nome do autor. Foi tirada durante a Marcha do Parto em Casa em Florianópolis, em 2012. E aquela menininha ali de cavalinho, logo abaixo da bandeira – que fiz com TNT e que foi amarrado pela pesquisadora Heloísa Souza a um cabo de vassoura – é a minha filha, nos ombros de seu pai.