Hoje (que pra mim ainda é 07 de dezembro, embora seja madrugada de 07 pra 08), foi um dia muito especial para mim e minha família. Do início ao fim. Graças à nossa Clara, acordamos às 5 e meia da manhã, atrasados pra quem pretendia acordar às 5, e fomos correndo pra entrevista para o Bom Dia SC, falar sobre como surgiu o Bazar Coisas de Mãe e chamar o pessoal para estar lá, junto com a gente, no próximo domingo dia 12. O dia não poderia ter começado em melhor companhia. Junto com Sheila, querida amiga e parceira idealizadora do Bazar, Nani e sua filha Letícia representando a Amorà Cupcakes, Gabi representando sua Ninho Slings e Lucíola representando sua Z-Zé Artes em Feltro, falamos um pouco sobre o que é o Bazar e o que terá nessa próxima edição.
Voltamos pra casa felizes e contentes com a repercussão (caixas de e-mail cheias e blog do bazar bombando), dormi um pouco junto com minha filha, pra compensar as poucas 2 horas de sono da noite anterior, e depois corri pra universidade. Dei andamento ao artigo de revisão que eu e amigas estamos escrevendo com todo nosso empenho. Corri pra casa. Peguei Clara, Jéssica – mãe da incrível Íris – e Pila – mãe da tranquila Yanne (todas novas amigas que conheci em função do grupo sobre parto domiciliar) e fomos pra defesa de mestrado da enfermeira Joyce, que nos ajudou na chegada de nossas filhas, e que apresentou um lindo, fundamental e inédito trabalho sobre o parto domiciliar atendido pela equipe Hanami. Terminada a emocionante – e emocionada – apresentação, voltamos pra casa. Banhinho, mamadinhas e carinhos depois, Clara dormiu e nós fomos cuidar da gente. Jantinha pronta, sentamos pra assistir – privilegiadamente – ao documentário que será lançado no domingo no Segundo Bazar Coisas de Mãe, sobre os partos domiciliares atendidos pela equipe HANAMI, com direção da querida Priscila Guedes, mãe do Safir, nascido em casa. Tenho desenvolvido com ela uma ligação de extremo carinho e respeito, a despeito dos muitos mil quilômetros que nos separam, já que ela se mudou pra Suíça com seus Safir e Urs. Nos vimos fisicamente apenas 1 vez, embora tenhamos um contato quase diário via internet, acertando detalhes do lançamento ou compartilhando descobertas nos nossos novos mundos maternos. Depois de ter visto, junto com Frank, a versão final do documentário, não tenho a menor dúvida em dizer que essa mulher é, sim, muito especial. Tem um olhar delicado, humano, poético e moderno-sem-perder-a-ternura que foi de incrível valor ao documentário em si.
Se você quiser assistir a esse documentário, domingo ele será exibido às 14 horas e reexibido às 18 horas lá no Segundo Bazar Coisas de Mãe.
Como disse a Ana Carolina Franzon, do blog Parto no Brasil, é realmente uma semana de parto-parto-parto-e-mais-parto aqui em Florianópolis.
Sem falar que no próximo sábado vai rolar um Cinematerna especial no Floripa Shopping, patrocinado pela Fischer Price.
Semaninha fecunda…

PS1: Após processar tudo o que vivi hoje, junto com minha filha, e por ter assistido à defesa da Joyce e ao documentário dirigida pela Priscila, posso dizer sem medo de estar enganada: estou curada. Hoje terminei de processar e entender o que foi o parto da minha filha. Foi um incrível parto-cesáreo-domiliciar-hospitalar-humanizado-natural. Que bom que existem mulheres especiais nesse mundo que ajudam, mesmo sem saber, outras mulheres a lidar com os eventos imprevisíveis que pintam em nossas vidas.

PS2: dá pra acreditar que, com 4 meses, Clara esteve numa defesa de mestrado?!

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