Venho pedir uma ajudinha a essa rede materna que tudo tem a ver com esse projeto. Clique na imagem e assista ao teaser de um documentário que irá nos representar! 

Agora é que são elas é o título provisório de um projeto de documentário que eu dirijo e que quer falar sobre como o movimento feminista ganhou força se articulando pelas redes sociais nos últimos anos.

Como militante feminista negra, estou nessa empreitada de conquistar este novo espaço. Quero começar a contar histórias dirigindo documentários.

Para quem não sabe, o Cinema é um espaço completamente hostil com mulheres, sobretudo, as negras. Somos minorias escrevendo roteiros, dirigindo e protagonizando boas personagens. Segundo o estudo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, intitulada "A Cara do Cinema Nacional", as negras apareceram em menos de dois a cada dez longas-metragens entre os anos de 2002 e 2012. No mesmo período nenhum dos filmes nacionais de maior bilheteria teve uma mulher negra na direção ou como roteirista. Atrizes negras e pardas são apenas 4,4% do elenco principal.

Por isso peço apoio de quem acredita que este cenário deve começar a mudar.

No filme, eu serei também uma das personagens, me interligando a outras mulheres. Vamos mostrar um pouco da vida e da articulação dessa rede que transforma histórias pessoais em lutas políticas e coletivas.

O projeto foi selecionado entre os dez finalistas para ser co-produzido pelo Canal Futura. A defesa vai ser realizada na próxima quarta-feira (29) e a equipe poderá ganhar um ponto na avaliação se for a mais mencionada no Twitter com a hashtag #agoraéquesãoelasdoc .

 

Quer alguns motivos para apoiar?

  1. O doc fala de como os feminismos vêm se convergindo através da rede social;
  2. Não é só sobre militância na internet, mas como a rede tem servido de articuladora, aproximando mulheres e causas comuns;
  3. De jan/2014 a out/2015, as buscas pelos termos "feminismo" e "empoderamento feminino" aumentaram 86,7% e 354,5%;
  4. A internet faz com que nos sintamos menos solitárias em nossas dores. O pessoal é político e vira coletivo;
  5. Foi através da internet que articulamos as maiores manifestações feministas da história do Brasil;
  6. As hashtags publicizam histórias que todas as mulheres passam, chamando atenção para violações cotidianas e estruturais;
  7. Na internet mulheres criam grupos para discutirem questões sobre temas que antes se restringiam à academia ou militância orgânica;
  8. Através da rede construímos nossa própria rede de apoio mútuo, ajudando umas às outras;
  9. Precisamos documentar as ferramentas que estão nos levando a este momento história para o movimendo feminista brasileiro;
  10. De 2002 a 2012 nenhum dos filmes nacionais de maior bilheteria teve uma mulher negra na direção ou roteiro. Agora é que são elas é sobre autoria e protagonismo também!

E aí? Estão convencidas? Então vamos tuitar:

#agoraéquesãoelasdoc quantas vezes vocês quiserem até quarta (29)!

Vamos documentar a nossa história!

 

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