Eu gosto de festas de aniversário. Não de todas as festas, mas daquelas que agregam pessoas que foram especiais para nós no ano de vida que se findou, que trouxeram amizade, acolhimento, alegria sincera, abraço, apoio, diversão e cumplicidade, que são feitas pensando na criança, que refletem o modo de viver daquelas pessoas, que são únicas. Sempre gostei de comemorar aniversários porque considero importante celebrar que aquela pessoa esteve ali, viva, presente, por mais um ano. Não vejo como momento de consumismo nem de comemoração vazia. Vejo como momento de agradecimento por quem se ama e se quer sempre junto. E por esse motivo os aniversários da minha filha serão sempre muito especiais para mim.

Em seu primeiro ano, organizei uma festinha que teve como tema “As fotos de Clara”. Selecionei as fotos mais significativas que foram tiradas ao longo de seu primeiro ano de vida, mandei imprimir em diferentes ampliações (aproveitei uns descontos de umas compras coletivas) e decorei uma a uma, mais de 150 fotos, com fitinhas de cetim, florzinhas secas, papel de scrapbook, uma variedade de coisas que tornaram aquela festa totalmente pessoal. Dispus as fotos organizadas por mês de vida em 13 painéis, um dos quais representava sua gestação e nascimento. Foi muito emocionante ver os convidados parando de painel em painel, vendo a Clara crescer e descobrir o mundo.

Em seu segundo ano, foi a vez da “Festa do Liau”. Logo que ela começou a demonstrar preferências e afeições, percebemos que ela amava os gatos. Eram os “liaus”. Então organizei uma festa cujos detalhes todos remetiam a gatos. Bolo com gatinhos, cake pops com gatinhos, gatinhos recortados como sombra em cartolina preta, enfeite de mesa feito em balão com orelhinhas e bigodes. Ela usou uma saia feita por mim, de tule, que aprendi em um tutorial no Youtube, em três cores, as cores da festa: amarelo, preto e branco. Cacharel preta de gola alta e orelhas de gato. Como ela gosta muito de música, chamei um grupo musical que trabalha especificamente com crianças para tocar lá, o Tac Tic Tum, com quem hoje ela faz aula de musicalização. Ela simplesmente pegou o microfone e cantou com eles a maior parte do tempo, se divertiu horrores. Pra ser muito sincera, não foi uma festa que me agradou muito não. Ela se divertiu mais que todas as festas das quais participou, mas eu me atrapalhei em muitos momentos – além de ter feito más escolhas. Tive problemas com as comidas, o fornecedor errou, voltou em cima da hora, deixei um monte de coisa pra fazer na antevéspera e  na véspera e no fim senti tudo meio atropelado. Mas no fim ela amou, falou dessa festa durante meses e, ainda hoje, quando passamos na frente do lugar (um bistrô pequenininho aqui perto de casa) ela o chama de “Festa do Liau”.

Clara 3 anos – Festa dos Beatles
Foto: Carol Dias Fotografia

Então no último fim de semana, 27 de julho, aconteceu sua festinha de 3 anos. Bem no dia do meu aniversário. Contei um pouco sobre a festa na última postagem. E foi, sinceramente, a festa mais legal que já organizei. A mais agradável, mais representativa de nós mesmos, mais divertida, mais completa. A grande maioria das pessoas que convidamos puderam ir, um monte de crianças brincando e uma tarde ensolarada e de céu azul que nos foi presenteada, depois de dias de um frio terrível, com proximidade até de neve, coisa de outro hemisfério. Foi uma festa absolutamente emocionante, de sua concepção à finalização, passando por todos os detalhes. E uma coisa foi particularmente especial: o papel dos amigos. Foi emocionante ver como os amigos se envolveram e se dedicaram para que a festinha dela fosse perfeita. Só de falar me dá uma coisa no peito… Ao longo do processo, fui compartilhando as coisas que iam sendo finalizadas, e as pessoas gostaram tanto da ideia que hoje então compartilho como foi fazer a “Festa dos Beatles“. E faço isso por muitos motivos: 1) Mostrar que todo mundo pode organizar uma festinha com não muito dinheiro e muita criatividade; 2) Inspirar as pessoas a criarem novos temas para as festinhas de seus filhos, diferentes dessas que são compradas prontas, custam o preço de um rim e duzentas e quarenta e três pessoas estão usando naquele mesmo dia; 3) Mostrar que a gente pode organizar sim uma festa “independente”, sem contratar buffet ou coisa que o valha; 4) Compartilhar as ideias e soluções que fui criando; 5) Indicar o trabalho maravilhoso dos amigos a quem está buscando serviços bacanas para festas. Porque, afinal, a gente tem mais é que incentivar e apoiar os pequenos negócios dos amigos em quem acreditamos.

Tema: Festa dos Beatles

Aqui em casa sempre ouvimos Beatles (eu, principalmente), o que acabou influenciando o gosto musical dela (para felicidade geral da nação familiar). No fim, ela acabou gostando tanto quanto eu, porque sempre coloco vídeos mais infantis com temas dos Beatles e ela curte muito, assistindo enquanto dança e canta. E no dia que perguntei sobre que festinha ela queria, ela vestia uma camisetinha com estampa deles e simplesmente disse: “Dos Bítous!”. Aí foi a minha deixa. Curti. Um monte.

Foto: Carol Dias Fotografia

Organizando

Comecei então a pesquisar sobre festas dos Beatles, mas o que achei eram sempre para adultos. Poucas coisas para crianças. Então organizei dezenas de imagens para me inspirar, de alimentação à decoração. E o Pinterest foi crucial nisso.

Unalu – Kits Para Festas Infantis

Justamente porque no ano anterior eu me perdi na organização, dessa vez não quis marcar bobeira. Lembrei de duas queridas que já haviam exposto seu trabalho no evento que organizo aqui em Florianópolis, o Bazar Coisas de Mãe, e fui conversar com a Bruna, uma das sócias da Unalu – Kits para Festa Infantil, que recomendo totalmente, sem nem pestanejar, em função de toda a ajuda que elas me deram. Elas fornecem kits completos para uma festinha, pronta ou com tema a ser criado. Com um monte de afinidades entre nós (ambas atendidas pela mesma equipe de parto domiciliar, com filhas quase na mesma idade, envolvidas com maternidade ativa e tal), foi rápido que nos entendemos e ela captou o que eu queria. E como eu não queria plástico na festa dessa vez, ou que tivesse o mínimo possível, fechou redondo, porque elas trabalham com kits ecológicos: papel, madeira de reflorestamento e o mínimo de impacto. Elas me ajudaram mandando uma lista de itens que eu precisaria definir e dando mais um monte de dicas especiais. Gente muito querida. E então passei um bom tempo selecionando e pesquisando imagens, coisa que fazia em momentos de descanso, pra desanuviar a mente. Coisa boa mesmo de se fazer.

Local

Como aqui em casa o quintal é acidentado, não daria pra fazer aqui. Mas esse ano eu também não queria a impessoalidade de um estabelecimento comercial. Foi quando minha amiga, parceira, companheira de vida me ofereceu a casa onde ela e sua família moram. Com um gramado amplo para as crianças brincarem. Gratidão que não tem fim.

Decoração

Foto: Carol Dias Fotografia

Foi pelas imagens que organizei no Pinterest que decidi: a decoração geral ficaria por conta de cartazes grandes, cuja arte eu mesma faria, inspirada em letras de músicas, com fotos dela e trechos dos Beatles que dizem aquilo que sinto por ela (o que foi fácil, porque depois de yeah, yeah, yeah, o que eles mais falam é de amor). E surgiram diferentes cartazes, com diferentes fotos e letras de músicas, alguns inspirados em imagens que fui encontrando e outros criados por mim. Mandei imprimir em gráfica, em diferentes tamanhos, papel couchê 300 g, colados sobre papel paraná para ficarem rígidos. Eles foram pendurados com barbante em lugares diferentes da casa. Gastei pouco, porque imprimir em gráfica fica barato, é cerca de R$ 4,00 a R$ 6,00 cada folha, e dependendo do tamanho da ampliação dá pra fazer mais de um por folha. Fui fazendo e ampliando aos poucos, conforme vinha a criatividade. Nas mesas, toalhas coloridas que mandei fazer para a festinha do primeiro ano (costuradas por uma amiga), que guardei e uso sempre, com garrafinhas cheias de pedrinhas amarelas (tudo usado no ano anterior e guardado) e com enfeite de papel cuja arte eu também fiz com imagens garimpadas, mandei imprimir e colei num palito de churrasco.

Fotos: Carol Dias Fotografia

Música

Eu queria que a música tivesse papel de destaque, já que Beatles não é qualquer coisa. Mas não adiantaria simplesmente colocar pra tocar aquelas músicas em inglês sem criar alguma identificação com as crianças, afinal eu também queria apresentá-los àquelas que ainda não os conheciam – quem não quer uma iniciação musical dessas? Então montei uma playlist no Youtube só com vídeos de músicas dos Beatles pensando nas crianças, mas também super bacana para adultos. E ficou incrível! Tem Beatles em stopmotion, em animação digital, em desenho à mão, em lego, tem criança cantando, pai cantando com filho, coisa linda mesmo. Uma playlist é ótimo, porque assim que termina um vídeo começa outro e você pode montar com os vídeos que quiser. É super fácil montar uma: 1) Você tem que ter um canal no Youtube (é só se cadastrar); 2) Depois de cadastrado, entre no administrador do seu perfil e clique em “Gerenciador de vídeos”; 3) Na barra da esquerda, clique em “Listas de reprodução”; 4) Do lado direito, clique em “+ Nova lista de reprodução”; 5) e ali você começa a colocar os links dos vídeos que você quer que estejam na sua playlist. Quer ver como ficou a nossa? Tá aí embaixo. Compartilhe com seus amigos, tem muita coisa boa aí! Fez um sucesso tremendo na festa. Mas não apenas  por conta da playlist. Mas porque um casal de amigos se voluntariou a nos emprestar seus equipamentos de projeção. Ele trabalha com som e imagem e simplesmente levou um telão com projetor!! Assim, oferecido, solícito, sabe? Gente que quer ver a gente feliz? E foram os dois com sua filhinha de alguns meses os responsáveis por tornar essa playlist uma super atração para as crianças, que adoraram e dançaram muito. Clara deu até um grito quando viu os Beatles no telão pela primeira vez.

Alimentação

Por conta do trauma em nível máximo do ano anterior – quando comprei de um fornecedor desconhecido, apenas com uma única indicação, e os quitutes chegaram parecendo que tinham vindo da Guerra do Vietnã – a alimentação foi a segunda coisa que defini depois do tema. Só coisinhas saudáveis, orgânicas e totalmente saborosas, fresquinhas, feitas com amor por três pessoas muito queridas (dentre as quais uma que também teve bebê em casa com a mesma equipe), o pessoal Da Quitanda. Se você está em Florianópolis, precisa de alimentação para um evento e preza pela qualidade do que vai oferecer, tem que chamar esse pessoal. Só coisa deliciosa e saudável feita por gente muito querida. Foram quatro tipos de quitutes: mini pizzas, um salgado de berinjela com cogumelo porto belo, uma trouxinha de brócolis e pãezinhos de queijo. Todo mundo gostou, entre adultos e crianças. Fantástico mesmo. Trauma recuperado em 100%. Dessa vez eu também quis poucos doces e muita fruta, porque a criançada que esteve presente nos outros aniversár
ios quase toda se desmamou e estão naquela fase lagartinha, comendo um monte de frutinhas e folhinhas – com exceção de uns três ou quatro bebês que são exclusivamente amamentados. Então caprichei nas frutinhas, muitas, e foi lindo ver a molecada marcando ponto na mesa de frutas, com seus garfinhos de madeira na mão, comendo entre uma correria e outra. Cortei tudo em quadradinhos na noite anterior. Uma tonelada de frutas, quase perdi os dedos por hipotermia, bem naquela noite que geou, fez neve e tudo mais. Eu havia comprado uns potinhos para servir as frutinhas individualmente, mas no fim praticamente nem foram usados, a criançada comeu dos potes grandes mesmo. Foi lindo. Mas, como muita gente também gosta de docinho de festinha de criança (eu!), também teve brigadeiro e beijinho, bem pouquinho de cada (propositalmente) feitos por minha amiga Sheila, a mesma que nos emprestou a casa para a festa (a queridice chegou ali e parou, como é possível perceber), e com a ajuda de uma amiga de muitos anos do meu companheiro, a Keka (a quem também preciso agradecer de coração pela ajuda na correria da última hora). Suco de laranja para as crianças, nada de refrigerante, como sempre. Copos de papel com a ilustração adaptada pelo pai dela, a mesma que foi utilizada nos convites que enviamos via e-mail.

Clique para ampliar. Fotos: Carol Dias Fotografia

Bolo e mesa do bolo

Chega de bolo com pasta americana! Ninguém curte direito, não dá pra fazer com recheio de frutas e acaba ficando meio enjoativo, por melhor que seja feito. Então me rebelei e decretei: “Eu vou fazer o bolo esse ano! Nunca mais passarei fome novamente!“, no melhor estilo Scarlett O’Hara. Empoderada. Mas, como nem tudo que reluz é ouro, eu jamais conseguiria dar uma cara phynna a um bolo recheado e tal. Então decidi servir o bolo já cortadinho e embaladinho – rá! Foi assim que fiz um bolo que ficou bom mesmo – Cientista Que Virou Mãe Que Virou Boleira – de morango (Strawberry Fields Forever, ãhn?), cheio de pedacinhos de morango, coberto com muito coco ralado, cortadinho e embalado um a um em papel manteiga, decorado com uma fitinha vermelha de cetim. Passei a sexta-feira fazendo bolo, minha cozinha parecia a entrada do apocalipse, tinha coco ralado até no perispírito, mas consegui. E ficou fofo. E ficou gostoso. E deu certo! E todo mundo gostou! Antes disso, decidi que todo esse bolo cortadinho e enfeitado e tal iria dentro de uma caixa redonda revestida com tecido. E esse foi o meu calvário, porque eu descobri que não existe  tal caixa pra vender em Florianópolis. E também não a encontrei na internet. E ninguém conseguiu descobrir pra mim também. Uma amiga até desrespeitou o direito de ir e vir de uma desconhecida na rua, segurando a mulher – que possuía um monte de caixas redondas – no meio da rua, enquanto tentava me ligar, mas não conseguiu. Em resumo: eu fiz a caixa redonda! Devo ter tomado alguma coisa que me fez achar que eu podia tudo, uma crise de megalomania, sei lá. MAS NÃO É QUE EU FIZ MESMO?! E não é que deu certo?! Com a ajuda prestimosa dos funcionários da loja de embalagem, inventamos uma traquitana lá na hora que deu origem a uma caixa redonda. Então eu a montei em casa e a revesti com tecido vermelho de poá branco. Linda. Está aqui agora, ao meu lado, porque ainda não sei o que vou fazer com ela. Esse sentimento de McGyver me enobrece… E se você não sabe quem foi McGyver, não me constranja dizendo que não sabe, não sou tão velha assim…

Também na mesa estavam os docinhos com os toppers dos Beatles, impressos e colados pela Unalu (que além dos toppers também forneceram os pompons de seda, os guardanapos, os garfinhos de madeira de reflorestamento, os copos e canudos de papel, o topo do bolo, etc), morangos orgânicos em cima de uma graminha sintética (desinfetada com álcool), um suporte para docinhos que fiz com um vinil antigo (do Trem da Alegria, porque dos Beatles custa uns R$ 40,00 e nem muerta que eu iria colocar um vinil deles em risco…) e outro suporte para docinhos feito com uma caixa de papelão forrada com tecido. Mais dois potes de vidro preenchidos com pedrinhas amarelas e um Yellow Submarine em cada um, também do kit da Unalu. A toalha eu comprei o tecido e mandei fazer a barra, assim tenho mais um acessório pronto para outras ocasiões. Na parede, um varalzinho que fiz com as miniaturas dos grandes cartazes que decoravam a casa e um cartaz maior com a foto dela.

Fotos: Carol Dias Fotografia

Lembrancinhas

As lembrancinhas foram um capítulo à parte. Tive um mini-chilique quando as vi prontas. Surgiram assim: eu queria um bonequinho para dar às crianças, para que elas soubessem quem são os Beatles, como eles eram, para que em algum lugar de suas memórias ficasse o registro. Então rascunhei com todo esse talento desenhístico que Deus me deu o esboço de um bonequinho. Veja ao lado que horror. Mas bem aqui ao lado do meu computador fica um boneco maravilhoso da Frida Kahlo, que amo de paixão. Então mandei o rascunho feito para a mesma pessoa que fez a Frida. Ela disse que faria um teste. E quando me mostrou o teste, fiquei louca. Eis aí as lembrancinhas, as coisas mais lindas do mundo, feitas com muito amor pela Doris Day Doll, artesã que, mais que talentosa, tem uma história de vida das mais especiais que já conheci. Quem sabe um dia ela não conte a história dela aqui? O convite, pelo menos, já foi feito, porque é uma aula de humanidade e amor.

Lembrancinhas: Doris Day Doll

Fotografia

Se você pensa como eu pensei no ano passado, que não precisa de fotógrafo porque “Ah, a gente se vira!”, saiba que você corre grande risco de ter, como registro da festa do seu filho ou da sua festa pessoal, um borrão, um close do pé da mesa, um dedo na cara do  homenageado, algo assim. Porque no meio da correria de quem organiza uma festa, conseguir clicar todos os momentos bacanas é humanamente impossível. Como eu sei disso? Porque ano passado foi isso o que fiz e se tenho aqui uma meia dúzia de fotos aproveitáveis é muito. Vale cada centavo investido. Vale o investimento. É um registro precioso da carinha alegre do seu filho, dos seus amigos, das crianças que estão crescendo, da família, do seu trabalho – ainda mais se a festinha foi feita por você. E ficar olhando as fotos depois, com a cria no colo, vendo-a relembrar com alegria daquele dia tão feliz, é insubstituível. Eu não podia convidar outra pessoa para fotografar a festinha da Clara além da Carol Dias, considerando o tanto de gente envolvida com humanização que me ajudou a montar essa festa… A primeira vez que vi uma foto de parto feita por ela, quando ela ainda estava começando a fotografar partos, bati o olho e disse: “Carol, você vai ficar famosa, você vai ser uma referência em fotos de parto humanizado”. Mãe Dinah que se cuide: a foto de divulgação do documentário “O Renascimento do Parto” é… dela! E foi a Carol que, com todo aquele bom humor, leveza, olhar atento e especial, registrou esses momentos que compartilho abaixo. Passa lá no site dela e dá uma olhada nas fotos de parto. É algo assim… ovulatório. Maravilhosas.

Essa foi, então, a festinha da Clara, 3 anos completos agora, dia 30 de julho. E que aconteceu no dia do meu aniversário. Foi uma festa linda, emocionante, cheia de amigos, de gente querida, de pessoas que amamos e nos amam também. Crianças brincando harmoniosamente, crianças dançando, adultos curtindo, comidinha caseira, saudável, regada a muitos abraços, sorrisos e grande dose de emoção. Tudo foi pensado com muita dedicação: comidas que combinavam com as músicas, músicas que combinavam com as crianças, gente que combinava com a gente. Trabalho solidário, muitas demostrações de amor e amizade, uma filha muito contente e orgulhosa de sua festinha, amigos que se sentiram bem vindos e especiais. Uma festa com um tema aparentemente não infantil, que foi transformado em universal em termos de idade, cheio de gente envolvida com humanização, feita a mão e que terminou da forma mais bonita que eu já vi uma festinha de criança terminar: com amigos ao redor da lareira, segurando suas canecas quentinhas e conversando sobre amor.

A todos vocês, Sheila, Fábio, Caetano, Bruna, Luisa, Angela, Michele, Doris, Gustavo, Rosana, Keka e Carol, meu agradecimento mais sincero. Se hoje a Clara fala com tanto amor da sua festinha dos “Bítous” é também por causa de vocês. Obrigada por todo o carinho que colocaram na comemoração coletiva dos 3 aninhos dela.

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