Se são histórias particulares, o que têm em comum?
Todas são permeadas pelo respeito à condição da criança como ser que compreende, que sente, que vive, que ama, que está se desenvolvendo e precisa de apoio, respeito, amparo, ninho, calor e colo.
Foi a postagem coletiva Criação com apego: mais amor, menos preconceito.
Criação com apego? Criação com afeto? Criação com vínculo? Não importa o nome, sequer precisa haver um. A base é a mesma: ouvir o coração e deixar o amor – não as convenções socialmente impostas – delinear as escolhas.
Não sabemos exatamente quantas mulheres participaram. Mas foram diferentes pontos de vista, diferentes histórias de amor.
Visitei os depoimentos que encontrei e foi como se estivesse abraçando cada uma dessas mulheres, que não conheço pessoalmente (apenas algumas) mas que sinto como se conhecesse, em um abraço solidário, fraterno e de identificação. Foi como se eu pudesse encontrá-las e dizer: “Eu sei um pouco sobre você. Eu entendo um pouco de você. Porque a mãe que mora em mim também mora em você“. Um “Namastê” coletivo.
Então, a partir de cada um desses textos, fiz o meu recorte. Cada recorte, de cada depoimento singular, representa um pedacinho, um retalho de vida. Unidos, produzimos uma bela colcha, em um patchwork humano recheado de afeto, por trás das telas nada frias dos computadores. A linha que alinhava todos esses pedacinhos de história é a mesma: crianças sendo respeitadas incondicionalmente e mulheres seguindo seus instintos.
Se você também postou mas seu retalho não está aqui, está convidada a enviar seu depoimento e fazer parte dessa colcha de mulheres.
É daquelas coisas para se ler aos poucos… Um Livro da Sabedoria para se ler nos momentos de cansaço, dúvidas, insegurança e sentimento de que estamos desconectadas.
Não, não estamos. Estamos todas juntas.
es que não trabalham fora. Pois estou aqui para comprovar o oposto, que não é somente possível trabalhar fora e praticar AP, como é um estilo excelente de maternagem para se reconectar com o filho após o período de separação.
O mais engraçado é que nós seguíamos a “cart
ilha” da Criação com Apego sem nunca ter pensado no assunto. Por um motivo muito simples: nós fizemos uma escolha. Deixar que o amor desse o tom. Que nossa vida se pautasse não no que esperavam de nós, mas o que sabemos ser a coisa certa. Porque a real, mesmo, é que o Attachment Parenting, a Criação com Apego,ou como vc quiser chamar, é uma questão de Bom Senso. De se basear no que nossa natureza, mamífera, de bicho gregário e de sangue quente, nos pede. De deixar de lado o que a visão eurocêntrica, cheia de moralismos vitorianos, manda que seja a criação de um filho.
A cama compartilhada foi nossa opção até os 2 anos e 5 meses e digo com orgulho que foi uma das melhores coisas que eu fiz. Beatriz dormia bem a noite, e eu segura por tê-la ali do lado comigo. Críticas eu recebi muito, que eu ia matar minha filha dormindo (?), que meu casamento iria acabar, que eu não teria vida sexual. E não aconteceu nenhum dos três. O principal foi a cama compartilhada ser uma decisão minha e do marido, ambos de acordo. Outra questão é que não existe só a cama para transar, e se você se prende só a cama para transar provavelmente seu casamento ta bem chato viu?
ser e que posso me orgulhar em ser. Claro que amamentando em livre demanda meu bebezão de quase 10 meses (querendo amamentar o quanto mais ele quiser) (…)
Hoje me sinto uma mãe mais preparada, e meus dois filhos ganham com isso. Não sou uma mãe “consciente” apenas” pro meu bebê, mas repensei as práticas com minha filha. Hoje os dois tem colo livre, cama dos pais com livre acesso, cafunés, histórias pra dormir, conversas e limites dados com anmor e regras da casa negociadas com a mais velha…
ência já presumia a intenção da criação com apego afinal…
Amamentação exclusiva e em livre demanda, deixar dormir onde for melhor para seu descanso e paz: no carrinho, em nossa cama, em seu berço, tanto faz…
Deixar chorar, nem pensar! Palmadas e castigos não existem neste lar!
Rolar na grama, nas pedrinhas, na areia, no Jobim… Alice é livre, experimenta e é feliz assim!
Pai e mãe sempre por perto, respeita as gentes, plantas e bichos isto é certo.
E assim ela está crescendo, livre, envolta em amor, respeito, aconchego… apego!