Ontem fui na consulta com a médica, pra ver se eu e a Clara estamos bem. E, muito felizmente, está tudo tranquilo. Só uma infecçãozinha urinária que não cede, e que também não me traz sintoma nenhum… Mas, pra evitar complicações futuras, antibiótico nimim!
Dotôrinha mediu a barriga (eu achava que media colocando uma fita métrica ao redor do abdome. Que nada! Mede-se a distância entre o início do osso púbico e o umbigo, mais ou menos, que é onde fica o útero). Deu 14 cm, bem compatível. Mais um ponto pra nós!
Mamãe também engordou. Aos quase 4 meses (porque amanhã fazemos 15 semanas), engordei 2,5 kg. Bom também, mas tenho que cuidar, por conta do meu joelinho sem ligamento cruzado anterior… coisa fina… é um deslize, e o chão me espera.
Dotôrinha também tirou uma dúvida importante: é certeza que a Clara é menina ou ela pode virar menino? Porque todo mundo andou colocando pulgas atrás da minha orelha… Eu sei, eu sei, sou bióloga, dotôra e tudo mais, e deveria saber disso. Mas já falei que não gosto de Embrio, Ontogênese e afins… Dotôrinha disse: nããããaão. É menina mesmo. O que pode acontecer é o contrário: ser dito que é um menino e lá na frente da gestação, ver que é uma menina… (coisa que também pode ser observada ao longo da vida, no caso…)
Aí a mãe louca perguntou: quando posso fazer um novo ultrassom?? E ela logo me brochou: só vai pedir na próxima consulta – que é daqui a 1 MÊÊÊÊS!!! Como vou viver sem ver a minha Clara até lá, céus?! Depois o povo vem me pedir pra ser menos ansiosa…
Vai ser difícil ficar sem ter notícias do mundo de cá…
No mais, barriga bem grandinha.
Ainda não tive coragem de botar um biquininho e ir à praia, desfilar minha gravidice. Porque até então, não dava pra saber se eu estou grávida, gorda ou com gases, hehehehehe
Mas hoje eu acordei, me olhei no espelho e tomei um susto: minha barriga arredondou-se. Até dei uma choradinha (… tá, sem comentários, por favor…): tô com barriga de grávida! Fui no guarda-roupa e resolvi: hora de mostrar a minha filha pro mundo. Botei logo uma blusinha justinha e simbora pra vida, com a Clara à mostra.
A maior emoção até agora foi saber que é a Clara que tá aqui dentro, e não um garotão.
Agora, é esperar pela próxima: quando será que eu vou senti-la mexer?
Quero assim: viver cada coisinha bem intensamente, “bem-vividamente”, porque a minha Clara pode ser minha única filha né? Mas mesmo que não seja, ela com certeza será a minha única Clara…
Agora eu vou dormir. De lado. Porque de bruços, puffff, não rola mais. Ainda bem!