A vida cotidiana tem sido pautada e organizada pelas datas de consumo, fato. Sabemos disso faz tempo. Lá em outubro, assim que passa o dia das crianças e as pessoas começam a tirar suas fotos de infância de seus avatares, é quando a gente vê a primeira referência ao Natal. Em outubro! É quando, pra muita gente, começa uma corrida contra o tempo, ou uma espécie de tortura em contagem regressiva.
A sociedade vive numa crise de ansiedade permanente, ansiando pelo próximo feriado, pelo próximo motivo para consumir, focada no futuro, lá longe. Tá tudo arrebentado no agora, mas estamos planejando a ceia de Natal. Estamos falando de presentes.
Porém, tão certo quanto a chuva que cai no final de um dia quente de verão é: quanto mais focadas lá na frente, pior está o nosso agora. Um deslocamento no espaço-tempo em busca de preencher vazios: eis o lugar onde estamos, nós todos, enquanto parte ativa de uma coletividade. “Ah, eu não sou assim”, mas faz parte disso, tem papel nisso, acredite.
Pois bem. Agora pergunto: uma sociedade que foca no futuro e em seus apelos de consumo e que atrela felicidade a COMPRAR, a TER DINHEIRO ACUMULADO, está feliz? Não está. Está, no máximo, remediando vazios e tristezas com coisas que consegue comprar. Mas nas propagandas de Natal estamos como? Sorrindo. Abraçando parentes.
Tem alguma coisa errada aí, não tem?
Estou falando sob um prisma estrutural, da sociedade como um todo. Vamos conversar agora de um ponto de vista mais pessoal?
Nem todo mundo mora próximo de familiares. Nem todo mundo tem familiares. Muita gente perdeu gente querida nos arredores do Natal e Ano Novo. Muita gente perdeu gente amada durante um ano que se encerra. Muita gente teve um ano difícil, de luta em cima de luta. E aí chega o Natal e o Ano Novo, com seu apelo de amor, fraternidade, felicidade. E comerciais que retratam o que de “melhor” o ser humano tem: sorrisos, solidariedade, famílias que se entendem, gente que está que é só sorrisos ao redor da mesa de jantar onde no meio jaz uma ave que nunca ninguém viu enquanto ser vivente e que tem um termostato que pula quando pronto, recheada de químicos e antibióticos. A felicidade que com tanto esforço a mídia tenta imprimir nesta data. E que não representa tanta gente… Especialmente depois de um ano que foi difícil para muitos.
A verdade é: mesmo que não queiramos falar sobre isso, há muita gente que se sente triste durante o Natal. Ou melancólico. Ou sensível e abalado emocionalmente.
Isso acontecia comigo…
Então hoje escrevo de um ponto de vista pessoal, com a intenção de ofertar apoio e força a quem não se vê contemplado pela felicidade obrigatória que se tenta imprimir via apelo midiático. Escrevo para compartilhar de que maneira eu, como mulher, mãe, com 39 anos, consegui ressignificar a tristeza que eu sentia durante o Natal e o Ano Novo e os transformei em datas cheias de paz. Mesmo que eu não tenha nenhuma pomba branca nas minhas paredes nem sinos tocando sem cessar. Eu não era assim. Eu amava natais, meus primos correndo em volta da casa da minha avó, eu roubando frutas de uma cesta em cima da pia, minha família toda junto fazendo muito barulho. Depois, deixei de amar, passei a fugir dessa data. Hoje, não amo não, porque sei ao que, de fato, devo direcionar meu amor. Mas soube ressignificar. E quero te convidar a vir comigo nesse processo.
POR QUE ESSA MELANCOLIA, COMPANHEIRA?
Essa foi uma das primeiras perguntas que fiz a mim mesma, assim que identifiquei a intensidade da minha tristeza com a proximidade do Natal e senti vontade de ressignificar essa data – coisa que aconteceu quando nasceu minha filha. Eu simplesmente não queria passar pra ela um desvalor sobre uma data que pode, sim, ser bastante bem vivida, com leveza e doçura, para além de apelos de consumo e sentimentalismos baratos absolutamente sem sentido.
Então, tentei entender por que eu me sentia triste… Por que, se um dia eu amei os Natais, passei a me sentir tão triste com eles? Encontrei facilmente as razões.
Eu perdi tio, avô, avó e pai em datas próximas ao Natal ou ao Ano Novo. Meu avô, por exemplo, partiu no exato 31 de dezembro. O que significa não somente que perdi alguém naquela época, mas também que minhas possíveis últimas memórias dessas pessoas que amo também envolvem essas datas. Um dia, me toquei que muitas outras pessoas também viviam isso…
Há também o fator “família tradicional brasileira: não faço parte dela”. Não moro próximo a pessoas da família, nunca mais tive, nos últimos 15 anos, uma mesa semelhante às das propagandas – daquelas que mencionei ali em cima, com uma ave de espécie desconhecida jazendo no meio. E todo o sentimentalismo artificial gerado em torno dessas datas funcionava como brasa em mim, um patinho deslocado do que o Natal Comercial valorizava. Um dia, me toquei que muitas outras pessoas também viviam isso…
Pra compor o cenário “Natal Infernal”, como eu acreditava ser, não sou uma pessoa religiosa. Sim, tenho minhas crenças em algo que não se pode explicar à luz da ciência, mas não professo uma religião. Não sei nem dizer se sou cristã como os verdadeiros cristãos dizem ser – embora veja a figura de Jesus como um cara fantástico e que, sim, pode ter existido, mas talvez como um humano extraordinário concebido de maneira tradicional que, por suas ideias justas e benfazejas, foi exterminado por fascistas. Ainda assim, sem ser religiosa, vejo Maria como uma figura forte de mulher: fugir com um filho pra ele não ser morto por capricho de um rei, com a roupa do corpo e uma barriga imensa, e parir sem assistência de parteiras num estábulo, e cuidar dele com todo afeto a despeito de toda perseguição, me emociona sabe? Mas, ainda assim, não consigo atribuir um significado filosófico-religioso à data… E não ter essa identificação também contribuía para que eu não tivesse bons sentimentos nesta época. E um dia, me toquei que muitas outras pessoas também vivem isso…
Aí, num certo ano, me separei. No mesmo ano em que meu pai morreu, em janeiro. Pensa? Pensei: “Agora pronto, ferrou mais um pouquinho essa data infernal”. Porque a figura da mãe solo com sua filha não é representada por aí não, nessas datas (quanta ironia, né Maria?). E eu, uma pessoa não religiosa, mãe solo, morando longe da família, sem meu pai por perto, passaria um Natal certamente terrível, e forçando sorriso para não influenciar negativamente o amor pelo Natal que minha filha tem – o mesmo que eu tinha quando criança. E um dia, me toquei que muitas outras mulheres também vivem isso… (Em tempo, aquele que eu achei que seria o pior Natal de uma vida, foi o melhor dos últimos tempos, vivido entre pessoas que eu não conhecia, com muita criança brincando e um sentimento de real fraternidade, onde pessoas que não se conheciam compartilharam uma mesma ceia. Foi lindo demais).
Então, certo dia, percebi que se tanta gente vive tudo isso, talvez haja um jeito de ressignificar essa tristeza.
Perguntar-me “Por que estou tão triste?” e identificar todas essas respostas, me fez ver que sentir tristeza por isso é absolutamente natural. E é muito louco o que acontece quando aceitamos emoções com naturalidade: elas perdem seu poder sobre nós. E tão natural quanto sentir dor por ser humana, é o fato de que a dor não é infinita.
Um dia ela passa.
O QUE EU GOSTO DE FAZER?
Então passei a me perguntar sobre as coisas que eu realmente gosto de fazer. O que eu gostaria de fazer nessa época para recuperar a alegria no final do ano? “Alegria à toa?”. Não. Alegria por ter encerrado mais um ano de vida. Por ter acompanhado minha filha em mais um ano de crescimento. Por não ter passado por nada grave. Ou por ter superado algo grave. Alegria por ver-me como pessoa falível, em busca de transformação e de apoiar outras pessoas. Poxa, se isso não for capaz de dar alegria, o que dará? Promoção de Natal em loja? Não, né.
Fazendo-me essa pergunta, cheguei facilmente à resposta: gosto de estar entre pessoas boas. Pessoas sorridentes. Pessoas positivas. Pessoas que também lutaram naquele ano. Crianças. Gosto de crianças. Comida, cozinhar, ouvir música bem alto, estar com a porta da sala aberta o dia inteiro, a noite toda, sentar no alpendre e balançar na rede. Coisas tão simples…
Identificar o que nos faz feliz, de verdade, de maneira não efêmera, pode nos ajudar muito no processo de ressignificar datas. Por que? Próximo passo.
FAÇA O QUE TE DÁ PRAZER
Tendo obtido as respostas que mencionei, em um processo muito íntimo de autoconhecimento e autofortalecimento, e em um ano especialmente difícil, decidi colocar em prática. Sabe todas aquelas pessoas que eu fui identificando que também se sentiam como eu me sentia? Que tal se eu as reunisse? Sabe aquela vontade de viajar, sem nunca conseguir? Que tal se eu negociasse, me arriscasse, fosse?
Então passei a abrir as portas da minha casa a todos os meus amigos que assim quisessem na noite de Natal. E a planejar pequenas viagens para lugares próximos, só eu e minha filha. E foi assim por alguns anos. Justamente os anos em que estive mais feliz com Natais. Eu limpava a casa, abria as portas, montava uma longa mesa para 15 ou 20 pessoas colocando uma mesa na sequência da outra, afastando móveis, cozinhava e lá pelas 19:00 eles começavam a chegar. Traziam comidas para a ceia coletiva e muitos, muitos sorrisos verdadeiros.
– Oi Ligia, soube que vai ter uma ceia na sua casa, tô sem programa, posso ir?
– Pode, pode vir. Traga uma comidinha e o que quer beber.
E era assim que rolava. Presentes? Não, apenas os das crianças cujos pais queriam dar. Nossos presentes, uns para os outros, eram a vontade de estar juntos e de ressignificar essas datas. E juntava gente de tudo quanto era jeito, de tudo quanto era lugar, pelos mais variados motivos. Nunca houve uma situação desagradável, nem briga, nem ninguém com pensamentos fascistas ou perguntando “cadê os namoradinhos”. Gente sempre sorridente, tranquila e disposta a descansar enquanto conversávamos.
Depois, eu juntava nossas tralhinhas e partia pra algum lugar aqui perto, pagando em milhares de vezes se fosse o caso (ou indo pra casa de amigos, quando o dinheiro era curto). Mas ia. Só eu e minha filhinha – como tantas vezes temi… E com uma regra obrigatória: eu a acordava pra sair antes do sol raiar. E essa é uma das memórias mais divertidas que ela tem:
– Mãe, lembra daquelas vezes que você me acordava de madrugada e a gente via o sol nascer na estrada?
Quentinho no coração…
Nos arredores do Natal e do Ano Novo, passei a fazer coisas que me tranquilizavam. Caminhadas, mudava alguns móveis na casa, jogava coisas fora, comprava um bom livro sugerido por amigas, dormia bastante nos finais de semana, assistia a filmes dos anos 80, marcava muitos encontros com os amigos depois de um ano inteiro de “Vâmsivê, vamo, quando, na segunda não posso, na terça também não, na quarta nem pensar” que todo mundo sabe como é. Fazia coisas divertidas com minha filha, como suco pra fazer picolé, mudinhas plantadas no quintal, caminhadas segurando ela pela mão, balançar na rede até que dormíssemos, ficar sem fazer nada por algumas horas.
Até que um dia me peguei ansiando pelo Natal…
Quem eu amava e não estava mais aqui não iria voltar. O curso que minha vida seguiu não iria mudar. Mas eu poderia mudar. Foi nisso que apostei.
PEDIR COLO E APOIO
Nos momentos mais difíceis, quando eu realmente não estava bem, recorri a um tratamento extremamente positivo e sem efeitos colaterais: meus amigos. Eu simplesmente pedi colo e pedi apoio. E jamais houve recusa. Pelo contrário. Foram muitos momentos de muita alegria e acolhimento. Que eu, em gratidão, passei a ofertar também a outras pessoas que se sentiam tristonhas nessa mesma época do ano. Uma corrente do bem muito poderosa e transformadora.
Muita gente acaba se isolando nessa época por medo de mostrar sua vulnerabilidade. No ano passado, dois dos livros que eu escolhi pra preencher meus dias de verão, nos arredores do Natal e do Ano Novo, foram justamente sobre esse tema: VULNERABILIDADE. Livros que recomendo muito, da mesma autora, Brené Brown, um intitulado “O Poder da Vulnerabilidade” e outro “A Coragem de Ser Imperfeito”. Neste último, Brené diz o seguinte:
“Vulnerabilidade não é conhecer vitória ou derrota; é compreender a necessidade de ambas, é se envolver, se entregar por inteiro. Vulnerabilidade não é fraqueza; e a incerteza, os riscos e a exposição emocional que enfrentamos todos os dias não são opcionais. Nossa única escolha tem a ver com o compromisso. A vontade de assumir os riscos e de se comprometer com a nossa vulnerabilidade determina o alcance de nossa coragem e a clareza de nosso propósito. Por outro lado, o nível em que nos protegemos de ficar vulneráveis é uma medida de nosso medo e de nosso isolamento em relação à vida. Quando passamos uma existência inteira esperando até nos tornarmos à prova de bala ou perfeitos para entrar no jogo, para entrar na arena da vida, sacrificamos relacionamentos e oportunidades que podem ser irrecuperáveis, desperdiçamos nosso tempo precioso e viramos as costas para os nossos talentos, aquelas contribuições exclusivas que somente nós mesmos podemos dar. Ser “perfeito” e “à prova de bala” são conceitos bastante sedutores, mas que não existem na realidade humana. Devemos respirar fundo e entrar na arena, qualquer que seja ela: um novo relacionamento, um encontro importante, uma conversa difícil em família ou uma contribuição criativa. Em vez de nos sentarmos à beira do caminho e vivermos de julgamentos e críticas, nós devemos ousar aparecer e deixar que nos vejam. Isso é vulnerabilidade. Isso é a coragem de ser imperfeito. Isso é viver com ousadia”.
Qual o problema de você perguntar se amigos não querem passar as Festas com você? “Ah, porque eles têm suas próprias famílias”. Já te ocorreu que eles podem estar de saco cheio desse formato de Natal? Que as festividades podem ser reconstruídas para serem vividas da maneira que quisermos? Por que precisamos reproduzir estruturas que, pra tantas pessoas, são uma forma de tortura? Por que você se acha obrigada a passar o Natal onde não quer estar? “Ah, porque talvez essas pessoas não estejam mais aqui ano que vem…”. Já te ocorreu que você também pode não estar? Então, amiga, sinceramente, vá viver sua vida como quer viver.
POR FIM: VOCÊ NÃO PRECISA ESTAR FELIZ
Alguns psicólogos dizem que o sentimento de melancolia e desamparo que muitas pessoas vivenciam nesta época do ano tem a ver com um desencontro entre “o que se sente – o que se vê”. Porque o que se vê excessivamente nesta época, reforçado pela indústria do consumo, é muito sorriso, muita alegria, muita comemoração. E, mesmo que não seja exatamente assim (às vezes nem exatamente nem longe…), quem está mais vulnerável se sente constrangido por não se sentir assim feliz.
Mas olha só que coisa libertadora:
VOCÊ NÃO PRECISA ESTAR FELIZ.
Não está escrito em lugar algum que é preciso estar feliz apenas porque é Natal. Nem responder àquela pergunta infernal da Simone, de “o que você fez?”. Se você não quiser ver ninguém, ou quiser ficar em casa, ouvindo música, botando as séries em dia, lendo livro, você também pode. Pode parecer até simplista dizer isso, mas às vezes as pessoas precisam ser lembradas do simples: você não é obrigada a nada.
Claro que isso não significa que você tem o direito de tornar o Natal dos outros um martírio – especialmente se você está nessa vibe de ficar em casa numa boa enquanto outras pessoas com quem convive querem curtir. Mas negociações, francas e sinceras, em busca de encontrar um caminho em que todos sejam contemplados, sem imposições de qualquer ordem, podem te ajudar não apenas a ter festividades curtidas como você quer, mas também a fortalecer relações para todo o ano subsequente.
“Ah, mas todo mundo quer passear, quer viajar, quer fazer mil coisas”. Tá. Legal. Mas e as séries? Tudo desatualizada, né? Quer ficar em casa? Fica, você não é obrigada a nada. E se tem gente que diz que, sim, você é obrigada… Então me parece que você tem algo sobre o que pensar para o ano seguinte (e aí eu recomendo muito que você leia o texto da Sarah Helena, que em breve será publicado aqui também, com o título de “Em 2018… Saia desse relacionamento tóxico”). Seja lá qual for ele.
PRA FINALIZAR
Por fim, quero dizer que, para mim, essas estratégias funcionaram. Não isoladamente, mas como parte de toda a reconstrução e reformulação de ideias pela qual venho passando há 8 anos – e que, espero, não terá fim. Hoje não sinto mais aperto no peito quando vem chegando o final do ano. Porque sei que não sou obrigada a nada mas, caso eu queira, estarei bastante feliz junto a amigos, minha filha, ou de outra forma.
Esse ano, 2017, será o primeiro Natal desde 2011 que passarei longe da minha filha. Ela só tem 7 anos, gosta de Papai Noel e curte muito as festividades, é uma criança muito emotiva e sensível. Eu não achei que conseguiria… Logo que ela pediu para passar o Natal com o pai, o gatilho dos Natais tristes foi disparado no mesmo momento. Meu coração acelerou, fiquei angustiada e um pouco ansiosa. Pedi um tempo pra ela, pra pensar. Perguntei por que ela queria passar o Natal longe da mamãe e a resposta dela foi:
– Mãe, não quero passar o Natal longe de você. Quero passar perto das minhas irmãs, vai ter muita criança.
Veja a forma como pensei, uma forma autocentrada. Ela não queria passar “longe de mim” , mas “perto de alguém”. Concordei na mesma hora. Ela também tem esse direito. Por mais que eu vá sentir sua falta. Na sequência, seu pai me procurou e pediu se poderia passar esse Natal com ela. Bem, eu passei todos os Natais com ela desde que nos separamos. É justo que ele passe também, uma vez que é um pai ativo e não aparece só no Natal pra fazer aquela selfie. Então eu disse “Pode sim”. Ficaram todos muito felizes. O que quer dizer que vou precisar ressignificar mais um tantinho as festividades natalinas…
E tudo bem.
Mudança tá aí pra ser vivida.
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Parte do meu trabalho é apoiar mulheres nas mais diferentes questões das suas vidas: maternidade, educação sem violência, empoderamento, fortalecimento, carreira profissional, desenvolvimento científico. Sou Mestra em Psicobiologia pelo Departamento de Psicologia e Educação da USP, Doutora em Ciências/Farmacologia pela Universidade Federal de Santa Catarina e Doutora em Saúde Coletiva também pela Universidade Federal de Santa Catarina, com foco na saúde das mulheres e das crianças. Se você precisa de apoio e orientação, mande um e-mail para ligia@cientistaqueviroumae.com.br que eu te explico como funciona a MENTORIA E APOIO MATERNO.