Destrinchando as regras de acesso ao patrimônio genético brasileiro e preparando um documento para o comitê de ética; organizando a programação paralela de palestras e atividades do III Bazar Coisas de Mãe; gestando com amor e extrema dedicação, e junto com minha amiga, parceira e sócia, nosso novo negócio, que está prestes a ser lançado; grudada na filhota e ela grudada em mim, ela cheia de novidades e eu amando cada uma delas, babando na esperteza, doçura e tranquilidade dessa minha filha; juntoemisturada com o marido, em casa, passeando ou trabalhando juntos; dormindo 4 horas por noite, mas feliz com tantos horizontes; vendo um monte de coisa se realizar, o que ameniza o cansaço e dá a ele uma causa (nobre) de ser; aproveitando o fim de semana com os amigos, e tratando de negócios entre uma carninha e outra, com as duas famílias trabalhando juntas.
Ou seja, apenas reafirmando o que vivi durante toda a minha vida: as coisas devem ser feitas com dedicação, método, organização e uma inabalável força de vontade. Mesmo que pareçam difíceis, mesmo que exijam sacrifícios, mesmo que queiramos desistir em alguns momentos. Fé, perseverança, meta, objetivo, força de vontade, trabalho duro, sempre visando construir a vida do jeito que queremos que ela seja, ao invés de esperar o serviço de vida-delivery.
Tem gente que nasceu para ser. Outros nasceram para “quase”.
Eu insisto em fazer parte do primeiro grupo e não me contento com qualquer coisa que seja menos que isso: ser, fazer, produzir, criar, unir, construir.
É isso que quero ensinar para minha filha: “Filha, seja! Nunca deixe para ser…”
Hora do agradecimento: só tenho conseguido dar conta de tudo porque conto com o apoio insubstituível de três parceiros: meu marido, minha filha e minha amiga e super parceira Sheila. Paus pra toda e qualquer obra. Sou uma pessoa de sorte. Cansada, mas cheia de boa sorte.
… e assim têm sido os últimos dias: com mais braços que uma deusa hindu. E, de quebra, ainda ajudo a fazer charge.