Uma pausa no estudo e na escrita da qualificação para falar de duas coisas: da Semana Mundial do Brincar, que começou ontem, 25/05, e vai até dia 31/05, e sobre a importância de poder contar com uma rede de apoio quando se cria uma criança (ou muitas).

Sobre a Semana do Brincar.
Começou ontem essa que é uma semana de valorização da brincadeira, da liberdade, da criatividade e da valorização de uma infância livre e feliz. Para a Aliança pela Infânciao foco dessa semana é:

“lembrar os adultos sobre a necessidade de preservação e o respeito do tempo das crianças brincarem. Cada vez mais vemos famílias que, por não poderem ter um tempo de qualidade com seus filhos, compram vídeos, jogos eletrônicos, entre outras coisas e passam menos tempo ao lado deles”.

Obviamente, não é só isso. Entenda mais sobre o que é a semana, seus objetivos, de que brincar se fala e porque é necessária uma semana como essa visitando o site da iniciativa, SEMANA MUNDIAL DO BRINCAR! Lá na página Crescer Sem Violência também há um chamado importante que vai no mesmo sentido: DESLIGUE A TV E VÁ BRINCAR! Na postagem, há explicações detalhadas do porquê precisamos limitar o tempo que a criança passa em frente à tv, com 10 razões pelas quais dispositivos portáteis deveriam ter seu uso limitado e controlado para crianças com idade inferior a 12 anos.

Bem, e aí vem a parte sobre a importância de poder contar com uma rede de apoio quando criamos uma criança.

A gente, que trabalha, estuda, cria filho, cuida de casa, cuida da gente, sabe como tantas vezes se torna difícil dar conta do recado sem negligenciar alguma dessas partes. Negligenciar o tempo do filho ou o tempo que poderíamos destinar a nós mesmos, ao nosso crescimento emocional, ao nosso bem estar, em função do acúmulo de tarefas, é algo que deveria ser proibido por decreto universal em função da perda que representa. Mas acontece, por mais que nos organizemos…
Pois hoje eu estava aqui, angustiada, com uma qualificação para terminar, escrevendo, lendo, dividindo os cuidados da pequena com seu pai, mas insatisfeita por não poder dar a ela a atenção que eu gostaria. Escrevo nas madrugadas, mas o prazo está apertado e precisei escrever durante o dia também.
E foi quando recebemos uma visita especial: uma amiga que, por saber do prazo que tenho que cumprir, apareceu para demonstrar seu apoio, seu carinho, sua empatia e acolhimento. Mais que isso. Uma amiga que sabe o que é precisar disso, que dá conta de inúmeras tarefas com dois filhos, e que se sentiu feliz por poder oferecer ajuda. Mas que, com certeza, nos fez ainda mais feliz do que a si mesma. Veio buscar a pequena para brincar com seus filhos, a fim de que eu pudesse me concentrar mais e terminar o quanto antes. E foi quando eu estava concluindo a leitura de um artigo sobre Illich e Foucault que recebi essas fotos no celular.

Eu poderia falar muitas coisas a respeito da importância da rede de apoio para o empoderamento das mulheres, para seu fortalecimento social, para a ocupação dos diferentes nichos e lugares por ainda mais mulheres. Principalmente quando não temos família por perto. Sobre a importância do acolhimento, do fortalecimento das mulheres que estão em busca de seu desenvolvimento profissional e pessoal, sobre empatia e sororidade. Poderia escrever muito sobre.
Mas preciso terminar minha qualificação.
E acho que as imagens possuem o poder de síntese que eu não tenho.
Obrigada, querida amiga.

É preciso toda uma aldeia para criar uma criança…
Mesmo.

Não se esqueça de visitar a página da SEMANA DO BRINCAR.
Se eu conseguir terminar minha qualificação, também participarei da blogagem coletiva que acontecerá dia 28/05. Participe também!

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