Hoje, 30 de agosto, minha filhinha Clara faz 1 mês de vida!
Um mês de altas, novas, fortes e inesquecíveis emoções. Um mês de aprendizagens as mais diversas, de adaptações, de um novo modo de vida. Um mês de uma coisa que parece que já sinto a anos, esse lance de maternidade.
Muita coisa aconteceu nesse um mês – que, na verdade, parece uma semana, de tão rápido que passou -, coisas daquelas que a gente vai lembrar pro resto da vida, e vai contar pros amigos, e vai contar pra ela quando crescer, e vai contar pros filhotes dela. Um mês realmente intenso, realmente forte, realmente cheio de vida. De vida em pleno curso, em pleno pulso, em pleno acontecimento. Não aquela vidinha que a gente deixa passar só por falta de algo melhor pra fazer…
Tenho muitas coisas pra contar desse 1 mês de vida “Clara”.
E vou contar tudo, tudo o que foi relevante, cada coisa que marcou.
Mas vou contar essa semana, não especificamente hoje.
Porque hoje vou falar de alguém tão importante e especial quanto a minha filha… e que acabou de chegar lá do mundo dos bebês!
O Murilo, meu sobrinho, filho da minha irmã caçula Lenita, acabou de chegar.
Recebi a ligação da minha mãe, dizendo que ele chegou, e logo depois, ligou meu cunhado com a boa nova. Murilinho chegou com 3.950 kg e 49 cm, chegou pra trazer mais alegria pra nossa família (que, depois de tantas baixas, agora só tem altas!).
Eu estava cuidando das roupinhas da minha filha quando o telefone tocou, com a notícia na voz da minha mãe – agora avó duas vezes. Desliguei o telefone e não consegui segurar: chorei um tanto…
Eu, que não chorei no nascimento da minha filha (embora tenha sido SÓ nessa hora que não chorei, rs rs), chorei ao saber que a minha irmã caçulinha (porque ela sempre vai ser a minha irmã caçulinha, mesmo do alto de seu 1,80 m de altura), aquela menina vestida de urso branco nas fotos, aquela que sabe fazer a cara de urso mais fofa do mundo, aquela garotinha que a gente chamava de Balagandã, aquela figurinha que trocava todas as expressões ou sentidos figurados, agora é mamãe pra valer.
Minha irmã do meio, a Livia (a tia mais feliz, exultante, entusiasmada e empolgada que eu conheço, e que tá se matando de alegria com a criançada toda), estava saindo do interior de São Paulo rumo à maternidade onde eles estão pra ficar com ela. E aí me lembrei da nossa infância, de como vivíamos grudadas, e de como ela, a Lê, sempre quis ser mãe. Nós perguntávamos pra ela o que ela queria ser quando crescesse e ela mandava ver: quero ser cantora e mãe. Bom, ela não é cantora hoje. Mas acaba de se tornar mãe. Sonhos, sim, se tornam reais.
Então hoje é apenas pra dizer: bem-vindo Murilinho da tia!
Eu queria colocar uma fotinho dele aqui. Mas pra não tirar o protagonismo dos papais dele, não vou colocar.
Vou colocar uma da Clara, comemorando 1 mêsinho de vida debaixo do sol. Meu gatinho gateando no sol…