“E foi nesse Brasil que meu filho nasceu.
Um Brasil onde o povo cansou de se tratado como lixo.
Espero poder oferecer um lugar mais humano pro meu filho crescer.
Espero também que ele e sua geração sejam melhor que a de seus pais.
E que as pessoas sejam mais importantes que as coisas.
Necessitamos mais humanidade”.
Um filme de 13 minutos que começa com as manifestações de junho, fala sobre tanta coisa importante, e termina com as frases acima.
Eu poderia dizer muitas coisas sobre.
Mas nada me ocorre além de pedir a você que assista a um dos melhores filmes que já vi sobre a atenção obstétrica que tem sido dispensada a mais de 50% das brasileiras (mais de 80% no setor privado, mais de 40% no SUS) e o contexto em que vivemos.
Independente de ideologias políticas, o fato é que o que está retratado aqui é real. Imagens de manifestações reais e uma história real.
Discordo dela quando ela diz que em 11 anos nada mudou. Mudou sim, e mudou muito, principalmente para quem menos tem. Mas isso não invalida tudo de real que ela muito bem retratou.
Ele mostra uma coisa muito importante: não existe a luta “dos que lutam pelos direitos reprodutivos”.
É uma luta de todos nós. Porque de todos nós também é a realidade brasileira.