Escrito em 22 de março…

Hoje, 22 de março, eu gostaria de ter uma flor em mãos… Uma flor não, um buquê delas. Mas não qualquer flor. Uma bem especial. Bem específica. De uma família botânica cujas flores são polinizadas por mamangavas. Só por mamangavas, que são aqueles insetões grandes e pretos, que mais parecem um besourão (as abelhas comuns não conseguem polinizar essas flores…)
São flores de uma espécie que tem um crescimento vigoroso e contínuo. E que não frutifica em condições de baixa temperatura – isso é importante… Quando as flores dessa espécie se tornam frutos, é uma festa! E, geralmente, quando uma planta desta espécie dá frutos, a planta vizinha também frutifica… Vai ver que são plantas companheiras… E são mesmo, porque possuem gavinhas que as ajudam a se fixar e a se apoiar. Uma à outra, quando é necessário… São plantas fortes. Seus frutos são muito apreciados e esperados com ansiedade por quem as cultiva. E suas flores são lindas! Dizem que são as flores da paixão…
O próprio nome já diz: são as Passifloras.
E eu queria agora ter um monte dessas flores, num arranjo bem bonito.
Com um cartão, no qual eu escreveria: “Minha amiga querida! Depois das flores, vêm os frutos, e agora é a nossa hora. Porque depois de todo trabalho, tem sempre a hora da alegria. E estou ainda mais feliz agora! A vida nos deu a incrível oportunidade de compartilharmos um doutorado. Agora não seria diferente… Temos um trabalho muito mais profundo pela frente. A vida, agora, nos dá a oportunidade de compartilharmos essa experiência! Estamos juntas de novo!  Estou muito feliz por você, minha amiga querida. E a Clara está muito feliz também! Porque ela agora tem uma turminha…
Não vejo a hora de te dar um abração! Beijo, de uma amiga maracujeira para outra amiga maracujeira!”

Minha grande amiga Silvana está grávida!!

Eu disse: os alquimistas estão chegando! Estão chegando os alquimistas!

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