Escolas, pré-escolas e creches exercem muitas tarefas educativas para além do currículo formal. Queiramos ou não, são elas que assumem parte significativa da educação alimentar da sociedade. Esta educação cotidiana, subjetiva e informal se desenvolve longe do controle das famílias, da sociedade e do Estado. Muitas vezes, à revelia dos desejos das famílias, sabotando a qualidade de vida coletiva em favor do lucro e da perpetuação dos privilégios das elites. Todo início de ano escolar, é comum nos vermos apenas com uma caixinha de plástico, uma garrafinha e a gigantesca responsabilidade de armarmos nossas crianças para esta batalha inglória. O que fazer? Como não sucumbir? Adianta fugir para as montanhas?  

 

Lancheira, sim; matula e embornal, jamais: a  incrível batalha da mercantilização midiática da infância contra a nossa saúde, identidade e soberania

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