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09/11 | 9h

Para bem orientar as crianças, você não precisa fazer com que elas se sintam mal primeiro

Aprenda como não reproduzir agressões e violências dentro de casa, educando seus filhos de forma gentil e respeitosa.

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Você cresce melhor quando se sente melhor

Quando você começa um dia bem, se sente bem, mais produtiva e consegue lidar melhor com qualquer situação que te deixaria pra baixo em dias ruins. O mesmo acontece com o crescimento e a educação das crianças. Quando elas são punidas ou castigadas, não aprendem da forma correta, mas são condicionadas pelo medo.

É comum criarmos uma referência de maternidade baseada naquilo que passamos ou que enxergamos ao nosso redor. Sentimos na pele as consequências dessas criações e quando nos vemos com uma criança nos braços surgem novas inseguranças.

A educação sem violência é mais do que simples gestos… é uma necessidade pessoal e profissional.

Desejamos ensinar as crianças a serem responsáveis, colaborativas, compreensivas, solidárias e queremos que elas cresçam sabendo que são amadas e respeitadas. Queremos orientar, ensinar limites sadios através do amor e do respeito, mas ainda existe uma cultura que diz o contrário ao que pensamos.

Ela não sabia nada sobre maternidade…

mas conseguiu romper o ciclo da violência.

Pessoas que seguem o mesmo padrão do que sofreram, tornam a violência um mal hereditário. Replicam a consequência mais prejudicial de uma educação violenta: ensinam as crianças – os adultos do futuro – que amor e violência podem andar juntos.

É isso o que mães e pais fazem quando dizem “Eu bato por amor, para ensinar, porque amo meu filho”. O verdadeiro ensinamento desse tipo de atitude é que o amor tem aval para agredir e que a agressão é característica de quem deve ser respeitado.

Mudar esse cenário não é tarefa fácil, ainda mais quando nós fomos crianças agredidas, mas é o único caminho para uma transformação social e coletiva das relações: a mudança pelo humano, pela educação, pela não violência.

hoje é provável que você…

Se sinta insegura, com medo de não ser boa o suficiente para oferecer uma boa criação e machucar seus filhos com suas ações

Se cobre muito, sinta dificuldade de ser respeitada dentro de casa e se questione se está criando seus filhos da forma correta

Consiga ser gentil com outras pessoas, mas não tem esse comportamento com seus filhos

Trabalhe com crianças, mas sente medo de reproduzir agressões veladas dentro do seu ambiente de trabalho

Eu não quero que você deixe isso te definir. É possível transformar a forma com que você cria seus filhos.

Se você vem de uma criação agressiva, seja verbal ou física, e não deseja repetir essa única referência de criação que possui, ou se sente insegura em qualquer outro aspecto, é preciso que você se informe. O conhecimento é a única forma possível de romper esse ciclo.

Uma educação não violenta é construída a partir do adulto, não da criança.

Aqui você vai aprender sobre neurociência, emoções e como a sociedade atual ajuda a moldar o nosso comportamento e dos seus filhos, além de estratégias práticas para lidar com nossa agressividade e orientar crianças com gentileza e amor.

o que tem dentro do

3 Módulos Gravados

Módulo 1 | A ciência e a maternidade

Módulo 2 | Aspectos sociais e culturais na criação de filhos

Módulo 3 | Práticas para transformar a relação parental

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Oi, eu sou a Ligia Moreiras

Sou Doutora em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de Santa Catarina e também sou Doutora em Ciências pela mesma universidade. Sou Mestra em Psicobiologia pelo Departamento de Psicologia e Educação da USP e graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista.

Sou cientista, professora, escritora e produtora de conteúdo digital. Há mais de 10 anos criei o site Cientista Que Virou Mãe, que se tornou referência em assuntos relacionados a empoderamento feminino, maternidade, saúde das mulheres e das crianças, impactos da violência sobre a saúde, educação não-violenta e outros.

Também sou autora de livros, livretos, apostilas, mais de 500 artigos publicados em diferentes mídias brasileiras e da tese “Ameaçada e sem voz, como num campo de concentração”, utilizada pela OEA (Organização dos Estados Americanos) como prova documental contra o Brasil por violação dos direitos humanos das mulheres.

Palestrante, TEDx Speaker, conselheira do presidente, consultora científica e mentora de mulheres, troquei a carreira acadêmica pelo contato direto com as pessoas, buscando tornar a ciência mais acessível e a serviço da população, em especial das mulheres e da infância.

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