Essa é uma hora muito boa pra gente conversar sobre brinquedos, crianças e as relações que os permeiam. Estamos entre outubro e dezembro, dois períodos de imensa pressão de compra e venda de brinquedos: o Dia das Crianças e o Natal.  Em outubro, ao invés de nos ocuparmos com a discussão sobre como as crianças brasileiras estão vivendo e que tipo de amor e cuidado estamos oferecendo a elas, o que temos é o incentivo ao PEDIR E COMPRAR brinquedos, impulsionado especialmente via comerciais de televisão.  Sobre dezembro, estamos cansados de saber que aquele papo de que é um mês de estímulo aos valores de solidariedade, amor e paz mundial acaba sendo totalmente preterido pelo ANUNCIAR, PEDIR E COMPRAR. Sabemos de longa data que o que as crianças crescem, anos a fio, desejando é a chegada do Papai Noel com seu saco cheio de brinquedos. E vamos fazer o nosso mea culpa: a culpa disso é nossa, dos adultos, porque nós, adultos, incentivamos isso – das mais diferentes formas. A gente sabe que ambas as datas se tornaram símbolos supremos do consumo, mas a ideia deste texto é ajudar a refletir sobre todas as épocas do ano em que utilizamos a compra de brinquedos para, em grande parte das vezes, tapar buracos emocionais ou driblar um sentimento de impotência que temos. Não há julgamento aqui, há constatação de duas coisas: 1) estamos bastante inábeis em ensinar nossas crianças a brincar livremente, e 2) não temos quase apoio algum para refletir sobre isso. Como vamos refletir sobre isso se quem financia praticamente tudo é quem não quer que a gente reflita sobre isso? Então vamos discutir alguns pontos.

Crianças não têm sido vistas como crianças, mas como consumidoras. Como ferramentas para atingir as mães, os pais e os cuidadores – que são os pagantes. E isso não é apenas nas datas festivas, é desde sempre, todos os dias. Então esse texto vem pra te ajudar a se fortalecer e RESISTIR (na mais ampla acepção do termo). Pode ser que te cause algum desconforto inicial. Maravilha, é isso aí, sigamos em frente que onde houver desconforto pode haver transformação. Vamos juntos.

1. DECLARE O FIM DAS "LISTAS DE NATAL"

Muitas crianças são mantidas em suspense e com seus desejos “pseudocontrolados” pelas tais listas de Natal – aquele recurso utilizado para dizer que não vamos comprar agora mas “pode ser que lá no final do ano sim” (primo-irmão do “na volta a gente compra”, sabe?). Primeira coisa é essa: paremos de usar esses subterfúgios. “Mãe, pai, vó, vô, quero uma boneca que fala, aquele game novo, um skate, um notebook, um Ipad, sei lá mais o quê”. Risquemos o “Vamos colocar na sua lista de Natal?”. Ao invés disso, vamos conversar com as crianças sobre querer, acumular, ter versus ser? Vamos conversar com elas sobre acúmulo? Sobre uso sustentável dos brinquedos? Sobre diferenças sociais? Sobre de onde vêm a matéria-prima que origina aqueles brinquedos? Sobre as condições de trabalho das pessoas que fazem esses brinquedos? Dá pra fazer isso com as crianças, sim. Dá pra conversar com elas, respeitando suas limitações naturais da idade, obviamente. Dá pra fazê-las entender que cada brinquedo a mais comprado é tempo a mais trabalhando, portanto longe delas. Que cada brinquedo a mais comprado é a negação de um que já está em casa. Vamos conversar com as crianças sobre NECESSIDADES x DESEJOS? Sobre a diferença entre o que precisamos de fato e o que apenas queremos, sem precisar? Minha filha me pediu 8 tipos de brinquedos diferentes com a proximidade deste Natal. Eu disse não para todos. Mas não disse “Não, nem vem, para com isso”. Para cada um, foi uma conversa. Para, então, mostrar que tudo aquilo não tem importância, porque se tivesse, ela não teria mudado de ideia tantas vezes… E estamos, juntas, fazendo um exercício sobre o que, de fato, ela precisa e aquilo que ela apenas “quer”, incluindo nessa discussão as impossibilidades financeiras da nossa família. Porque, sim, isso também é assunto de criança. Vamos abolir da nossa cultura essa coisa de “lista de Natal”, uma construção consumista da classe média que adentrou muitos outros espaços como ferramenta de controle – e de estímulo ao consumo.

2. AS CRIANÇAS JÁ TÊM BRINQUEDOS DEMAIS

 

Sim, as crianças já têm brinquedos demais. Seus filhos não precisam de mais brinquedos. Nem os filhos dos seus amigos. Nem as crianças em situação de maior vulnerabilidade – como as crianças abrigadas (grande parte dos abrigos em funcionamento já está rejeitando a doação de brinquedos justamente por dispor de quantidade suficiente e não dispor de espaço ou cuidados necessários para armazená-los). Eu sei que dizer que seus filhos ou os filhos dos seus amigos não precisam de mais brinquedos soa incômodo – afinal, fomos muito bem acostumados a sentir segurança com o consumir e a demonstrar nosso afeto e carinho por meio do consumir. Mas, olha, vamos ter que encontrar uma outra forma de manifestar nosso apreço que não em forma de brinquedo porque, como já dito, as crianças não precisam de mais brinquedos. E se alguém quer te convencer de que precisam, é porque de alguma forma se vê prejudicado pelo contrário.

Faça um pequeno teste: olhe para os brinquedos de suas crianças e tente se lembrar de qual foi a última vez que elas brincaram com cada um deles. Brincaram com todos? Ou alguns não são utilizados há meses? Viu como elas têm brinquedos demais? Muitas vezes, deixar os brinquedos acumulando dá uma sensação de “preenchimento”. Tanto é assim que a ausência de brinquedos nos torna culpados por “não darmos presentes para nossos filhos”. Essa é a roda viva do consumo de coisas: ela quer nos manter presas e reféns também por meio da culpa. Livre-se disso. Se há brinquedos não brincados há meses, há excesso de brinquedo. Isso pode ser trabalhado com as crianças, inclusive para que possamos desestimular o apego às coisas, a possessividade e, também, uma coisa que elas costumam compreender com relativa facilidade: onde há brinquedo não usado, portanto brinquedo em excesso, há menos espaço para brincar. Viu só onde chegamos? Reveja essa frase: onde há brinquedos demais, não há espaço para brincar. Viu a contradição? O que nos leva para….

3. TER BRINQUEDOS NÃO SIGNIFICA BRINCAR

Um brinquedo não deixa de ser um objeto, algo sobre o qual recai uma série de construções sociais e emocionais. Há uma vasta coleção de teorias sobre a representação dos brinquedos na sociedade e de como os adultos os utilizam para manter as representações que lhes interessam manter. Walter Benjamim, por exemplo, um estudioso do brinquedo e do brincar, diz inclusive que o brinquedo é a forma como os adultos se colocam no mundo em relação à criança. Ou seja: os brinquedos também ensinam às crianças aquilo que a sociedade quer que seja aprendido: regras, valores, condicionamentos. Sexismo também passa por aí. Mas antes mesmo do sexismo, vem algo que é ensinado às crianças de maneira decisiva e determinante por meio dos brinquedos: O CONSUMO. O desejar consumir. O querer ter, em contraposição ao aprender a ser. Comprar brinquedos ensina a criança a comprar tudo o que a sociedade precisa que ela, como adulto, compre, a fim de manter a roda do consumismo em pleno giro. É também por isso, mas não só, que há tanta polêmica em torno da luta contra a publicidade dirigida à criança. Porque, afinal, como a sociedade vai aceitar algo – a proibição do anúncio para as crianças – que vai contra os valores que ela quer incutir nas crianças – os valores de consumo? Se queremos romper com a lógica que ensina as crianças que elas só serão tendo, então é preciso romper com o ciclo do consumismo, que substitui afetos e presenças. E a doação e/ou troca de brinquedos vem ajudar nesta tarefa.

E vejam que, se o brinquedo também representa tudo isso, há mais no entorno dele sobre CONSUMISMO que sobre o BRINCAR. Conhecem aquela frase tão comum: “Ela gostou mais da caixa que do brinquedo?”? Aí é que está: o livre brincar não precisa de brinquedo. Bem simples assim. Deixe as crianças soltas, sem qualquer objeto por perto, e ainda assim elas vão inventar um jeito muito criativo de brincar. Se eu não gosto de brinquedo? Gente, adoro! Amo brinquedo. Acho fofo, bacana, uma delícia. A crítica é à forma como estamos utilizando os brinquedos e a toda essa pressão consumista que associa infância à compra de brinquedos – e cada vez mais plásticos, automáticos, descartáveis.

Paradoxalmente, estamos vendo uma geração de crianças prostradas, fixas em eletrônicos (e cuidadores defendendo isso), sem motivação de brincar livremente e… cheias de brinquedos. Ou seja: ter brinquedos não significa brincar e pode significar, também, o contrário. A lógica do consumo também se baseia na sensação do “dever cumprido”. Sou cuidadora = preciso deixar a criança feliz = compro um brinquedo =  criança feliz = dever cumprido. Acontece que essa felicidade baseada em objetos é volátil. Passada a novidade, passa a felicidade. Estimular na criança o brincar livre – e brincar com ela, e se fazer presente tanto quanto possível para brincar com ela – é uma forma muito mais consistente de ajudar aquela criança a ser feliz. Se a criança se constrói e ao mundo no brincar, que bom será construir com quem se ama, no lugar de com algo plástico ou eletrônico, apenas…

4. DOAR E TROCAR BRINQUEDOS: REDUZINDO O EXCESSO E AUMENTANDO O LIVRE BRINCAR

 

Então está lá todo aquele amontoado de brinquedo dado por mãe, pai, avó, avô, madrinha, padrinho e tudo mais – também porque desaprendemos a presentear com criatividade e se torna muito mais fácil comprar e dar aquilo que se viu no comercial. Muita coisa entulhando o quarto da criança, tornando o que poderia ser leve em lotado, o que poderia ser amplo em apertado, o que poderia ser espaço livre em espaço ocupado. Para muita gente, separar brinquedos para doação e troca serve a um objetivo utilitarista: diminuir o aspecto entulhado. Desfazer-se do que não se usa mais. A proposta é justamente transformar esse pensamento utilitarista em reflexão sobre consumo abusivo e acúmulo de bens materiais. Mostrar para a criança, todos os dias, como tem coisas ali das quais ela nem se lembra. Ler com ela sobre como brinquedos são fabricados em todo o mundo. Como eles são produzidos. E estão lá, em excesso, acumulados e parados. Vamos mostrar que ela não precisa daquilo para ser feliz porque, afinal, ela tem amor, ela tem companhia, ela tem atenção (não tem?). Mostrar que não queremos comprar o amor dela com ainda mais presentes e que podemos fazê-las felizes de outras formas (ou não podemos?).

Não coincidentemente, são as pessoas que veem na doação e na troca uma finalidade utilitarista quem mais têm problemas no processo, porque as crianças choram ou ficam irritadas quando se fala em doar. Isso é meio fácil de entender, quando lembramos que a reflexão sobre as coisas não é construída naqueles 5 minutos em que você contou que quer doar e, sim, ao longo de todo o processo de relacionamento com o brinquedo. Quando ensinamos constantemente que as coisas são menos importantes que as pessoas, o processo de desapego material vai aparecendo… E não espere que essa seja uma tarefa fácil, porque ajudar as crianças a serem livres neste mundo que as quer acorrentadas não é tarefa fácil. Vamos levar a vida toda, desde que elas se percebem como pessoas, ajudando a construir nelas essa noção de que pessoas são mais importantes do que coisas.

Vá aos poucos. Construa a reflexão com elas. Mostre como estão sem espaço, como têm coisas com as quais não brincam, organizem os brinquedos juntos, montem as sacolas de doação juntos, procurem juntos as pessoas para quem querem doar, procurem juntos os eventos de trocas. Não excluam as crianças do processo, façam-nos se sentirem importantes em suas opiniões. Os brinquedos das crianças acabam inseridos na vida e na construção socioemocional da criança de maneira indelével. As crianças desenvolvem com seus brinquedos ligações que vão muito além do material: elas aprendem com eles, constróem a maneira como veem o mundo com a ajuda deles, se relacionam por meio deles. O significado que um adulto atribui a um brinquedo não é o mesmo da criança. Isso é muito importante de se ter em mente quando se pretende estimular na criança um processo de doação e troca de seus brinquedos, pois a forma como se conduz ajudará ou prejudicará a construção do que se pretende. Se queremos estimular a reflexão sobre o consumo consciente, a solidariedade, a empatia, é um contrasenso simplesmente separar, à revelia das crianças, os brinquedos que nós, como adultos, achamos que não são mais utilizados por elas, sem que elas participem do processo.

5. E SE VOCÊ PARAR DE COMPRAR BRINQUEDOS E SÓ DOAR OU TROCAR? O QUE SERÁ QUE VAI ACONTECER?

Para tentar vislumbrar essa utopia, conversei com alguém a quem admiro muito por seu trabalho e visão da infância e do brincar: Mariana Sá. Mariana mora em Salvador/BA, é publicitária, mestre em Políticas Públicas, co-fundadora do nosso querido MILC (Movimento Infância Livre de Consumismo), membro da Rebrinc (Rede Brasileira Infância e Consumo) e uma das lideranças da Feira de Trocas de Brinquedos de Salvador. Hoje, já são 8 edições já realizadas, sem dúvida um dos grandes exemplos brasileiros neste sentido.

Perguntei pra ela o que mais ela ouve das famílias que participam das Feiras de Trocas. Ela me disse que o que mais ouve é a pergunta “QUANDO VAI TER OUTRO?”. Mariana vê no rosto e na vivência dessas famílias a felicidade estampada por ter uma tarde ao ar livre, com brincadeiras criativas e atividades que estimulam o livre brincar. Ela diz:

“As famílias ficam muito felizes de verem as crianças brincando como brincávamos na rua, sem tanto brinquedo e sem tanta competição”.

 

Ou seja: parece que não são os brinquedos os catalisadores do brincar, não é mesmo? SÃO AS PESSOAS. Sua liberdade. Mas será que todo mundo entra nesse espírito?

“Alguns adultos não conseguem entrar no espírito da feira e acabam influenciando as crianças a pensar em questões monetárias no momento da troca, em quanto custou o brinquedo, o que é péssimo. Mesmo depois de 8 edições, infelizmente ainda há essa ética de alguns adultos influenciarem as trocas das crianças. Mas a gente sente que é um aprendizado. Cada um tem seu momento, um dia essa ficha cairá para todos”.

 

Para tentar entender o que será que aconteceria se parássemos de comprar brinquedos e apenas trocássemos, ou doássemos, ou brincássemos livremente, precisamos entender o que motiva as famílias a participarem das feiras de trocas. Perguntei isso a ela. Vejam que lindo:

“O que mais estimula as famílias que participam é a mudança do foco, do que é um dia com as crianças. A gente está numa grande cidade e acaba que todas as relações são permeadas pela prestação de serviços. Os brincantes não são monitores, quem cuida da segurança e conforto das crianças são as mães, os pais, os cuidadores. Há também uma forma de cuidado com o espaço público, não há banheiro químico ou coleta de lixo após a feira, e a gente se compromete a entregar a praça em estado melhor do que recebemos. Então todos os adultos e crianças são orientados a levarem seu lixo de volta. Estamos saindo da lógica da ‘prestação de serviços’, que já fez com que pessoas cobrassem da gente uma ‘melhor organização’ ou ‘melhor prestação de serviços’.  E hoje elas já entendem que a gente não tá ali pra isso, a gente tá ali pra promover um tempo-espaço de brincar livre, de reflexão sobre o consumismo, de reflexão sobre o que são brinquedos, não para prestar serviço. Então o impacto com relação à vida é também ajudar a repensar essa relação e essa lógica da prestação de serviço e do cuidado com o outro”.

 

Ou seja: sem relações pautadas pelo consumismo, ainda que seja por um breve momento de uma tarde, podemos nos tornar mais atuantes no ambiente, reformular o modo como nos relacionamos com as pessoas, com o tempo-espaço e adotar uma postura de coletivo, exercendo nossa co-responsabilidade.

Mariana (e mais uma infinidade de pessoas que estuda a infância) também pensa como eu: não precisamos de mais brinquedos, as crianças já têm brinquedos demais.

“Na feira de trocas, fica muito claro a quantidade de brinquedos que a classe média tem. E também fica claro que é uma quantidade de brinquedos com os quais as crianças não se importam. Porque elas trocam e destrocam, trocam e destrocam, e pro adulto, que acaba dando um valor exacerbado às coisas materiais, fica muito patente o quanto as crianças são livres realmente. Elas dão valor ao brincar. Um brinquedo novo, mesmo sendo mais barato ou mais simples, ou caseiro, acabam tendo uma importância e um valor muito maior. O efeito é esse: a redução da compra de objetos de brincar associada ao aumento da qualidade do brincar”.

 

Mariana compartilha de uma dificuldade que grande parte das pessoas que estão se questionando sobre os excessos de brinquedos também compartilham: vai ficando um pouco sem sentido comprar brinquedos para as crianças quando sabemos que elas não precisam de mais…

“Desde que eu comecei a organizar a feira, tenho uma dificuldade incrível de comprar brinquedos pros meus filhos e pras outras crianças. Livro também entra nisso. Ah, mas você pode dizer “Livro nunca é demais”, mas é. Chega um momento na vida da criança que é livro demais. As crianças que já participam sempre chegam com pouco brinquedo. As crianças novas é que chegam com muito brinquedo. As que já estão habituadas a participar chegam com poucos brinquedos porque pra elas o que importa é o brincar. Não o sair com um brinquedo novo. Isso nos leva a pensar sobre como a recorrência desse tipo de evento realmente poderia causar um impacto no modo das crianças se relacionarem com os brinquedos”.

 

O que fazer, então? Não dá pra gente esgotar todas as possibilidades, porque afinal somos todos muito criativos e é maravilhoso estimular nossa própria criatividade em função dos contextos em que vivemos – e nossa criança brincante está sempre viva dentro de nós. Mas por que não tentar construir uma cultura diferente dentro da nossa própria família? Que tal perguntar para as crianças o que, para além de brinquedos, elas gostariam de fazer? O que faltou para elas durante o ano que podem fazer agora, juntos, como presente? Um passeio para aquele lugar que ela estava louca para visitar? Um plantio de mudas, de sementes, um jardinzinho em casa? Já viu os olhinhos delas plantando e cuidando de um vasinho seu? Um “vale tarde de brincadeiras”, que elas podem usar quando quiserem? Uma música composta, tocada e gravada juntas, em vídeo? Uma seleção de fotos da vida dela, transformada em quadro, ou em imagem, ou em vídeo, que se faça simplezinho no computador? Um “vale passeio coletivo” com os amigos? Um dia de troca de almoço por piquenique? O que será que as crianças que vivem com a gente quiseram muito fazer e não puderam durante todo o ano – porque estávamos ocupados demais trabalhando para ter dinheiro para comprar coisas?]

Crianças não precisam de mais brinquedos para serem felizes. Elas precisam é de mais amor. Vamos tentar fazer algo diferente? O que mais, além de dar brinquedos, você pode fazer com as crianças que ama? Eu estou fazendo algo neste sentido por aqui… E você? Que tal planejar um Natal sem brinquedos mas cheio de brincar? Quem sabe você não consegue e depois conta pra gente?

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