Imagine que você está grávida ou sua companheira está grávida e você é demitido ou demitida um dia antes de sua filha nascer.
Bom, eu não sei você.
Mas talvez eu entrasse em parafuso.
Talvez porque minha experiência de gestação tenha sido bastante marcada por essa questão de superação da adversidade financeira. Afinal, eu fiquei grávida no pós-defesa do meu primeiro doutorado. Estava prestes a prestar concursos para docente em universidades públicas. E, venhamos e convenhamos, que não é das coisas mais comuns ver uma mulher gestante sendo aprovada em concurso.
Relações de gênero à parte, a questão é: eu suponho que grande parte das pessoas sentiria também um grande frio na barriga ao perder o emprego e a renda junto com o nascimento de um filho.
Muitas, inclusive, se sentiriam prejudicadas em seu puerpério, na atenção a ser dada ao novo bebê, permeada por preocupação, tensão, dúvidas, angústias, sem saber de onde tiraria o sustento da família.
Para saber como as pessoas lidariam com essa situação, fiz até uma enquete lá na fan page. Vejam as respostas aqui. Percebam que uma questão de crucial relevância, inclusive, foi levantada: uma gestante que trabalha em regime de leis trabalhistas e que é demitida durante a gestação, é respaldada. Mas o homem que está à espera do filho não… Não há qualquer lei trabalhista que garanta a estabilidade de um homem que está prestes a se tornar pai. E mesmo que houvesse, temos que ter em mente que nem todo mundo, hoje no Brasil, trabalha em esquema de CLT. Muita gente é freelancer, muita gente vive de oportunidades à margem do sistema legal trabalhista. De forma que, para muitos, de nada adianta existir uma CLT.

E foi isso que aconteceu com um casal de amigos meus.
Priscilla estava prestes a dar a luz e David tinha um emprego, a princípio, estável..
Um dia antes da Clarinha nascer, David foi mandado embora.
O que aconteceu depois?
Bom, você vai saber agora.
Ele mesmo vai contar para você.
Só digo uma coisa: o produto final de tudo isso estamos lançando hoje, juntos, aqui . Uma coisa que vai crescer muito, pautada em um só princípio: a força do empreendimento familiar e do incentivo à infância respeitada. E que tem um nome lindo: Let it Baby.

Destine alguns minutos e leia. Você vai se emocionar…
Bem vindo a essa nova fase da vida dessa família!

Eu quero te contar uma história. Uma história de amor.

Ou melhor, uma história de amores. Vários deles, nas mais diversas formas com que ele costuma se apresentar.
No final de novembro de 2012, eu e minha companheira completávamos 3 meses de gravidez quando fizemos o primeiro dos dois únicos ultrassons que fizemos durante toda a nossa gestação. Estávamos na sala eu, a Priscilla e nossas respectivas mães. Depois de alguns minutos de exame, quando já tínhamos ouvido pela primeira vez o coração do nosso bebê batendo, o médico perguntou:
_Querem saber o sexo?
_SIM!
_Qual o palpite de vocês?
_As três acham que é um menino, mas eu sei que é uma menina – respondi.
_Já decidiram os nomes?
_Se for menino, Vinícius. Menina, Clara.
Cheio de suspense, ele escreveu lentamente no alto do exame: CLARA!
Quando fomos deitar, extasiados com a certeza de que era uma menina que teríamos nos braços, falei para Priscilla que algo muito grande estava mudando em mim com a chegada da nossa filha.

Voltando um pouquinho no tempo, importante dizer que ao engravidarmos nós mergulhamos de cabeça na humanização do parto. Nossos amados amigos Jean Mafra e Ana Carina nos apresentaram a um mundo novo, nos indicaram livros, artigos, sites, e nos encantamos com cada uma das novas descobertas. Nos encantamos e nos revoltamos com a situação que nosso país covardemente impõem às mulheres, violentando-as cruelmente no momento mais bonito das suas vidas: o nascimento.
Acontece que nosso envolvimento com a humanização do parto não se resumiu ao sonho de ter um parto bonito na banheira, aquilo tomou conta das nossas vidas, e quem se envolve verdadeiramente com isso sabe, não tem mais volta. Vira missão. Vira paixão. Vira amor!

Na época, eu trabalhava como gerente comercial de uma grande e tradicional empresa de tecnologia, mas as coisas começaram a mudar muito rápido dentro de mim. Tinha um ótimo salário, bons benefícios, bom ambiente de trabalho, mas aquilo começou a conflitar com minhas transformações internas, aquele ritmo, aquele ambiente, aquilo tudo que até então havia sido o responsável por muitas das minhas conquistas pessoais, deixou de fazer sentido, passou a se tornar incômodo.

Uma noite cheguei em casa e disse para a Priscilla: “Eu quero fazer outra coisa. Eu quero dar um jeito de ganhar nosso sustento com isso que a gente está vivendo. Eu quero encontrar uma forma de trabalhar com a humanização, com crianças, com coisas voltadas para crianças. Eu quero estar por perto. Eu não quero 5 dias de licença paternidade, eu quero estar presente todos os dias!“.

E foi durante um banho que veio a ideia: roupinhas infantis!
Vou estar envolvido com crianças, posso agregar a humanização no que eu produzir, e posso ficar mais tempo com a minha família.
Veio a ideia, comecei a planejar. Planejamento de algo para se fazer um dia, lá na frente, daqui uns anos quem sabe. M
as liguei para um grande amigo, o Alexandre. Um desses caras que chegam na sua vida por acaso, mas que vem e ficam. Contei da minha ideia, ele gostou, fez a marca para mim. Adorei, achei linda, e… coloquei na gaveta para um dia, lá longe, daqui uns anos quem sabe, eu tirá-la de lá.

Contei a ideia para outra amiga que chegou por acaso, por intermédio do Jean e da Ana, dessas que se um dia resolver sair da nossa vida, vamos atrás e trazemos de volta, mas do nosso lado ela não sai! Essa amiga é a Ligia. Essa mesma, a dona deste site que generosamente me cedeu o espaço para contar essa história de amores. Contei e ela achou o máximo, deu o maior apoio. Mas eu falei: “Um dia quem sabe”, e guardei a ideia na gaveta.

Minha melhor amiga, Maittê, hoje mora em São Paulo. Por e-mail contei da minha ideia, ela adorou, deu a maior força, achou a logo linda. Eu agradeci, abri a gaveta e deixei a ideia lá quietinha, longe do sol e se cobrindo de poeira.

Quando completamos nosso sexto mês de gestação, um conhecido me procurou. Disse que tinha uma empresa que estava crescendo muito, mas que estavam desestruturados, precisava botar as coisas no lugar. Por me conhecer, saber da minha formação e da minha trajetória profissional, me convidou para assumir a diretoria comercial da empresa e montar o planejamento estratégico dele. Pesei as coisas, e como se tratava de uma empresa menor do que a que eu estava, imaginei que ali poderia de algum modo viver melhor o meu momento pessoal, a nossa gestação.
Eu fui. 
Saí do meu estável e bem remunerado emprego em grande empresa, para me aventurar num negócio em fase inicial do tal conhecido. Trabalhei pra caramba. Ajudei a montar loja, virei noite, entreguei panfletos, colei cartazes, fui motorista transportando mercadorias, etc, etc etc. Mas entre um mundo de trabalho, muitas desavenças surgiram. 

Na semana que iniciou no dia 03 de junho deste ano, trabalhei até as 23:00 quase todos os dias. Na quinta-feira, dia 06 de junho, um dia antes de completar os 3 meses do período de experiência, as 09:00 da manhã, o tal conhecido me chamou na sala dele e me demitiu. Foi a primeira vez na minha vida que eu fui demitido. E aí, um dia antes de completarmos 40 semanas de gestação, fui demitido pela primeira vez na minha vida.

Saí de lá atordoado pelo turbilhão de sentimentos dentro de mim. O impacto emocional de uma demissão aos 33 anos de idade, o baque na auto-estima, mas principalmente a preocupação sobre como seria minha vida a partir de então. Como contar para a Priscilla, prestes a ganhar a nossa filha?
Saí de lá e parei no estacionamento de um supermercado. Estacionei, fechei os vidros e caí no choro. Choro compulsivo, de criança, de soluçar. Como é difícil chorar. Sim, eu fui criado como a maior parte dos homens da minha geração, aprendemos que homem não chora, e nos é muito difícil chorar, pois aprendemos que homem que chora é fraco. Mas eu chorei, chorei muito. Medo de contar para a Priscilla e ela entrar em trabalho de parto pelo susto, pelo trauma, de tornar difícil algo que nos preparamos por nove meses para ser lindo. Fiquei duas horas dentro do carro só chorando, até tomar coragem de ir pra casa e contar para a Priscilla que eu já não teria mais o dinheiro que pagava nosso aluguel, o parcelamento do nosso parto humanizado, o pagamento da nossa doula. Respirei fundo e fui.
Abri a porta do apartamento, ela me olhou com surpresa por estar chegando em casa naquele horário. Sem ter coragem de olhar nos olhos dela, eu disse: Fui demitido.

Levantei a cabeça e ela estava sorrindo.
Me abraçou apertado, me deu um beijo e disse: “Que bom! Agora tu vais poder realizar o teu sonho! Já que estás com a tarde livre, vamos ao cinema?“.
Fomos. Se beber não case 3. Não sei se o filme é engraçado. Só conseguia pensar no jeito que teria que encontrar para nos sustentar.
Ela me enchendo de carinhos, eu tentando disfarçar a tristeza.
À noite nossa doula Carol ligou perguntando se achávamos que a Clara nasceria naquele dia, pois tinha um show que ela queria ir. Dissemos de pronto para ela ir sem medo, estava tudo tranquilo, sem o menor sinal de que a Clara chegaria.
As 04:00, Priscilla me acordou pedindo para eu ver se aquela aguinha nas pernas dela era xixi ou alguma outra coisa. Ela sentou na cama e se formou uma poça ao redor dela. As contrações começaram, a bolsa estourou.
Nos olhamos e sorrimos. Tomamos um banho juntos, demorado, alisando a barriga, nos despedindo dela. Ligamos para a doula no fim do show que ela havia ido. Ligamos para o obstetra, para nossos pais, para Priscila nossa fotógrafa e fomos para a maternidade.

As 12:45 do dia sete de junho, pouco mais de 24 horas após eu ser demitido, eu estava dentro da  

banheira junto com a Priscilla e fui eu quem pegou a Clara no colo quando ela veio ao mundo. Eu fui a primeira pessoa que ela viu do lado de fora da barriga. Peguei aquela menina linda nos braços e, de novo, chorei. De emoção e culpa. Que pai maravilhoso eu era por ter trazido ao mundo uma menina tão linda! Que tipo de pai era eu, que trazia ao mundo uma menina sem sequer ter como sustentá-la?

Ficamos dois dias na maternidade, eu olhando para ela, me apaixonando cada vez mais, e cada vez mais preocupado.
Em casa, quando elas dormiam de madrugada eu ia para a sacada chorar sozinho.

Na segunda noite, no meio de uma dessas crises de choro escondido, peguei o computador e mandei uma mensagem para a Ligia contando o que havia acontecido.
Num gesto de generosidade que jamais eu havia presenciado e que jamais esquecerei, numa grandeza que ela com certeza não faz ideia do que significou e significa na minha vida, a Lígia me disse:
E aquela tua ideia de fazer a marca de roupas infantis? Olha, tu sabes que eu tenho as minhas roupinhas que vendo no meu site, vamos fazer assim: tu assumes as estampas, fabricas as roupas e eu compro de ti e revendo no site, tu aproveita e vende as tuas também“. (A Lígia é paulista e não usou o tu, usou o você, mas eu sou manezinho e só sei falar tu, então aqui cabe uma licença poética).

Ainda assim, mandei alguns currículos, entrei em contato com algumas empresas. Duas empresas onde eu havia trabalhado me convidaram para voltar. Uma terceira me ofereceu uma oferta maravilhosa, mas já não tinha como.

Depois desse gesto da Ligia, do modo corajoso como a Priscilla encarou nosso trabalho de parto, não era agora o momento de me acovardar no modo mais cômodo de viver a vida, ainda mais agora. O que pode parecer irresponsabilidade por ter uma filha recém nascida e recusar três ótimas ofertas de trabalho, era na verdade a luta por fazer meu sonho realizar.

Com o apoio incondicional da Priscilla, decidi que faria a minha empresa de roupinhas infantis.
Poucos dias depois a minha irmã Deyse, que é madrinha da Clara, ligou para saber como estávamos. Contei dos meus planos, das propostas de trabalho e do meu medo de não ter como me sustentar. Ela disse em tom incisivo: “Vai fundo no teu sonho, não desiste, é o teu momento. Conta comigo, se precisar, eu estou contigo!“.
Então vem!”
Ela veio.
Largou o trabalho numa ótima escola particular onde era professora das classes infantis, e passou a dedicar os seus dias a me ajudar no planejamento, a sonhar junto comigo.
Liguei para o Alexandre, aquele mesmo que havia feito a logo, e disse que precisava do site, de cartão de visitas, de comunicação e que não tinha um puto para pagar. Um dia teria, mas não agora.
Ele veio na minha casa e na hora começou a trabalhar junto. Fez tudo. Eu tinha todas as ideias das estampas, mas nunca mexi num programa de imagem na vida, nem fazia ideia de como lidar com aquilo. Ele ouvia minhas ideias e as transformava em estampas.
Mas tinha um pequeno detalhe, eu estava desempregado, vivendo do seguro desemprego mais uma ajuda que a vó da Priscilla, nosso anjo da guarda, nos dava por mês. Não tinha um centavo no banco, todas as nossas economias foram para pagar as despesas com o parto.
Contei meus planos para eu amigo Rafael Lange, dono da Liverpool Camisetas, ele deu o maior apoio e disse que começou com R$400,00, e hoje tem uma das maiores empresas de camisetas do Brasil. Disse para não desistir, e me encontrava quase todas as semanas para me ensinar como fazer, me mostrar as armadilhas do setor, os problemas com fornecedores e os atalhos para o sucesso.

Eu e a Deyse, minha irmã, fizemos o planejamento todo detalhado, fui no Sebrae, peguei informações, montei uma planilha com projeção financeira até 2020, considerando crescimento do setor, inflação, despesas operacionais, expectativa de vendas, sazonalidade, o maior número de cenários possíveis. Feito o planejamento, botei o computador embaixo do braço e saí batendo num monte de portas pedindo dinheiro. Sem um real no bolso, apenas com uma ideia, uma planilha de excel e uma apresentação em power point, fui atrás de investidores.
Foram muitas portas, todos adoraram a ideia, acharam linda a apresentação e me disseram não.
O tempo passando.

Numa quarta feira de Agosto, a Clara quase com 3 meses, demos nossa última cartada, recorremos à avó da Priscilla. Não queríamos recorrer à ela, pois já tinha nos ajudado muito, muito mesmo. Não queríamos que parecesse exploração, mas era nossa última tentativa. Com muita tristeza, uma tristeza genuína de quem faria qualquer coisa que estivesse ao seu alcance para nos ajudar, ela disse que não teria como.

Na noite daquela quarta-feira, pela primeira vez a Priscilla chorou. 
Chorou copiosamente falando que não era justo, que não podíamos deixar de realizar o nosso sonho por causa de tão pouco dinheiro. Aquilo me partiu o coração e enfiei na cabeça que não deixaria a peteca cair, não sabia como, mas ia dar um jeito.
Na quinta feira, enquanto eu mandava um e-mail para outro possível investidor,  meu telefone tocou. Ligação de Curitiba. Achei que era cobrança, as contas começavam a se acumular. Quase não atendi, mas resolvi atender.
Era um cidadão chamado Togo. Não é apelido, é nome mesmo. Amigo de velha data do meu sogro Adriano, ele falou: “David, aqui é o Togo, amigo do Adriano. Então, ele me falou que tu tens uma ideia de negócio que parece ser muito boa, eu estou a fim de investir num negócio diferente, tenho também umas ideias no ramo de confecção, será que poderíamos conversar?”.
Sábado estávamos em Curitiba apresentando a ideia para ele.
Segunda o dinheiro estava na conta.
Aí, dá-lhe correria.

Não entrarei em maiores detalhes, pois o texto
já está gigante. Mas resumidamente, fechamos negócio com fornecedor que não entregou, pagamos adiantado e não recebemos, atrasamos todo o planejamento, do dinheiro recebido perdemos uma boa parte nessas idas e vindas com o tal fornecedor mau caráter, até que outras pessoas surgiram na nossa vida.

Nós que começamos um negócio baseado na família, encontramos como fornecedores três mulheres

David, Deyse e Alexandre

guerreiras que resolveram criar a sua empresa na morte do pai, que tocava o negócio. Mãe e duas filhas se uniram no momento de dor, correram para aprender do negócio e fizeram a empresa delas acontecer. Uma família de mulheres guerreiras passava a ser também nossa parceira.


Agora estamos em novembro, este é o último mês que receberei seguro desemprego. E agora, cheio de alegria, de sentimento de realização, de saber que posso contar com muita gente boa, que nos momentos mais difíceis não são os problemas que tomam conta da gente, mas sim um bocado de mãos carinhosas estendidas para nos ajudar a levantar e seguir em frente, agora eu posso dizer que oficialmente nosso sonho saiu da gaveta!
Graças ao amor em suas várias formas.

David, Clarinha, Deyse, Clara, Priscilla, Frank e eu
Ao amor dos amigos, dos irmãos, dos pais, daqueles que conhecemos há tempos, daqueles que conhecemos agora, da minha filha e, principalmente, da minha companheira Priscilla, que cada vez que eu titubeei, me abraçou, sorriu e disse: “Tu és capaz, vamos em frente!“.

Com uma alegria que não cabe em mim diante de tanta generosidade recebida de tanta gente diferente, escrevo toda essa história para falar que nossas roupinhas estão prontas e disponíveis aqui, na loja virtual do blog Cientista Que Virou Mãe.

Por enquanto apenas camisetas, no começo de dezembro teremos também bodies e em breve uma linha mais ampla de produtos.

Esperamos que vocês gostem, se gostarem, que comprem (o seguro desemprego tá no fim, hehehe), que indiquem para seus amigos, que divulguem.

Meu nome é David, marido da Priscilla, pai da Clara, irmão da Deyse, amigo da Ligia, do Alexandre, do Togo e de mais um monte de gente linda, mas agora nós todos somos também a Let It Baby. Nosso lema é: Conforto com um sorriso no rosto.

Temos nossa página no Facebook, logo mais nosso site estará no ar , mas já estamos aqui neste site.
Curta nossa página, visite nossas estampas, faça parte também da nossa história.
Nossa marca é inspirada nos Beatles, e nada mais apropriado que num momento de alegria reverenciar o mais sorridente dos quatro garotos de Liverpool.
E cantou o Ringo Starr: I GET BY WITH A LITTLE HELP FROM MY FRIENDS!

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