No post anterior, citei um monte de frutas que Clara anda experimentando e acabei me esquecendo de uma super importante, que, de quebra, ainda é a favorita desta mãe. Terminado o post, o Clara’s pai matou na hora: esqueci da pitanga!
Não é qualquer pitanga não: é uma mini-abóbora-moranga que dá aqui no condomínio. Clara’s pai descobriu passeando com ela de carrinho e se atracou na árvore. Com essa genética, dois pais doidos por pitangas, será que Clara gosta também?
Por falar nisso… acho que vou dar um pulinho lá com ela agora. Ela acabou de mandar ver uns pedaços de cenoura crua (!), uns pedaços de nectarina e vai gostar de encerrar o dia visitando as pitangueiras.
Puxa…
Me deu até saudade do Novo Tempo (minha segunda escolinha… Na verdade, a primeira, já que não tenho lembranças da época da primeira de fato). Lá no Novo Tempo as crianças eram muito felizes, viviam brincando soltas pelos gramados, e as mais doidinhas viviam se jogando do barranco do parquinho, subindo na pitangueira que ficava ao lado da casinha de bonecas e furando o braço com os grampinhos de cabelo. Se fui eu, nem me lembro… Toda vez que vejo uma pitangueira, me lembro de lá. E, como uma coisa puxa outra, que puxa outra e assim por diante, me lembrei que tenho uma foto daquela época. Foi num batizado de bonecas, em novembro de 81. Lembro-me desse dia com detalhes: o padre de mentirinha foi batizar a minha boneca, colocou a mão na água e passou no rosto dela, e eu fiquei louca da vida! A boneca era nova e o cara foi lá molhar a cara dela, bicho! Aí uma pessoa foi lá e click!, flagrou minha cara de poucos amigos pro padre… Saca o olhar de “cara folgado, pô…”
Toda vez que vejo ou como pitangas, meu complexo amígdala-hipocampo, o centro de processamento neuronal da memória, traz de volta memórias da minha infância. Espero que Clarinha também tenha boas memórias de infância, como eu tenho dos meus tempos de pitangueiras do Novo Tempo…