Em meio a notícias de misoginia, homofobia, preconceito, ironia com minorias, piadas de mau gosto e mulheres querendo que a amamentação seja respeitada, valorizada e incentivada – visto que traz inúmeros benefícios não só para mãe e filho, mas para famílias e para a sociedade, uma vez que contribui para o estabelecimento do vínculo afetivo, para a saúde e para a formação de seres humanos mais confiantes, seguros e emocionalmente mais maduros – encontrei uma hoje na internet que me emocionou profundamente.
Arthur, um garoto de 17 anos da cidade de Governador Valadares, MG, descobriu por acaso, em uma ida ao cabeleireiro, um carocinho na cabeça, há cerca de dois meses. Fez uma biópsia e descobriu que está com câncer, uma forma rara. Começou o tratamento quimioterápico e, não sei se por já ser o efeito do tratamento ou pra prevenir a queda, está sem cabelos, todo carequinha. Na última segunda-feira (30 de maio), ao entrar na sala de aula, tomou um susto: todos os seus amigos, mais alguns professores e os diretores da escola também estavam carecas. Todos rasparam os cabelos em solidariedade ao amigo, e para que ele se sentisse ACOLHidO e não excluído.
Gente nova ensinando pra todo mundo o que é INCLUSÃO e mostrando como isso vale muito mais a pena que os preconceitos, exclusões e hipocrisias.
Ótima notícia para o dia de hoje. Gente querendo que gente se sinta acolhida e amparada.
surgimento de uma doença e a evolução do tratamento
do câncer influencia a escolha dos recursos
de enfrentamento que o paciente utilizará (Nucci, 2003)”
Jeanny Joana Rodrigues Alves de Santana, Carla Rodrigues Zanin e José Victor Maniglia)
Não precisa ser cientista pra saber que o amparo social, o acolhimento, o apoio, o amor dos amigos e da família, a humanização, podem ser os tratamentos mais eficazes para uma pessoa.
Não farmacológicos.
Esse é o mote para o meu dia de hoje.
Essa é a vida que eu quero pra mim.
Com todo o meu coração.
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