Tô emocionada.
E grávida emocionada é coisa de louco.
O maior jornal aqui de Santa Catarina é o Diário Catarinense. E o DC, como outros jornais, tem o caderno de Variedades.
Estou eu lendo uma coluna no caderno Variedades do DC do dia 08 de fevereiro de 2010, de autoria de Felipe Lenhart. Conheci o Felipe muito brevemente, em um lanche na Lagoa mas, infelizmente, não tive maior contato com ele, além de acompanhar seus comentários pelo Twitter ou de ouvir seu nome, sempre bem mencionado, em conversas dos meus novos e inúmeros amigos jornalistas.
Bem, estou lendo o jornal quando, de repente, não mais que de repente, tá lá a Clara mencionada.
Ela, que nem saiu da barriga ainda…
Abaixo, o texto de Felipe Lenhart. Caderno Variedades, DC, 08/02/2010.

FELIPE LENHART Ao Fábio e à Ju

Casal querido, escrevo esta carta porque sei bem como é: a gente sai de Floripa por um mês e acha que nada vai mudar ou acontecer no período – que dirá duas semanas, que é o tempo que vocês estão aí na Europa! Ah, mas já temos novidades… Mal vocês embarcaram rumo ao inverno parisiense e Floripa tornou-se um inferno. O calor não cede há dias: temperaturas acima dos 30º, sensação térmica sempre superior aos 40º. E não chove! Em Joinville, um termômetro marcou 45°, em Criciúma dizem que fez mais que isso à sombra. E vocês aí, encapotados: a Ju de cachecol e você de sobretudo e luvas, o Le Monde na mesa, tomando vinho num café de boulevard… Fábio, começou o Big Brother, e tive de dar unfollow em comentaristas de BBB que abundam no Twitter. O Ben-hur esteve na cidade e lamentou a sua ausência na hora do brinde – ele está namorando e continua o mesmo pensador ateniense, só que de cabelo curto! O Ricardo não pode ir ao encontro, e ignoro se já voltou a trabalhar ou continua gozando as férias intermináveis ao lado da Tati e dos meninos. Que mais? Ora, o meu carro continua batido, mas confortável. Na quinta passada, teve clássico no Scarpelli: deu 2 a 2, mas não se engane, o alvinegro seu e do Wolff está mal. Na sexta, o Berbigão do Boca voltou a bagunçar alegremente o Mercado Público – creio que a falta confirmada de vocês no desfile da Copa Lord tenha sido a fofoca da noite. E Fabinho, escuta essa: inventaram um “Baixo Lagoa” pra cidade! Então, de brincadeira, criei o Coqueiros Hollywood, que é o miolo do bairro, e o Coqueiros Soho, que vai do Sobradinho à Toca do Paru, onde vocês moram, para que a gente lembre sempre daquela noite agradável que passamos em Palermo. A Beyoncé baixou na Ilha para fazer um show considerado histórico– felizmente eu não fui nem cheguei perto, porque vocês sabem que minha ideia de fazer história é outra. No mais, tudo certo. Ah, nasceu um Antônio, e uma Clara foi revelada no ultrasom… Avisa à Ju que a Cibele tem “mandado brasa” lá na firma. Não vejo o Gustavo e a Nina desde aquela noite no Taikô. Também não sei da Sanny… Mas esse desencontro a gente resolve ainda este mês, com mojitos e burritos. Ah, dois favores: na Shakespeare and Co., digam à Sylvia que um dia eu chego lá, e, se não for pedir muito, mandem um abraço ao Victor Hugo. E não custa lembrar, meus pombos: voltem sempre. Um beijo e um abraço nos dois.

Felipe Lenhart, você fez, hoje, uma barriguda feliz…

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