Quero agradecer publicamente a tantas pessoas que estão me auxiliando, desde ontem, na divulgação da pesquisa sobre desrespeito e violência no parto. Foram dezenas de RTs aos meus pedidos de divulgação no Twitter, muitos amigos enviando e-mails a outros amigos, blogueiras parceiras e amigas incorporando a imagem de divulgação da pesquisa, que foi feita por meu marido, Frank Maia, ou fazendo posts sobre o assunto, muita gente compartilhando o link via Facebook e muitas outras pessoas que já informaram sobre o início da pesquisa a mulheres que passaram por desrespeitos e violência obstétrica.
Meus mais sinceros agradecimentos.
Isso reflete uma preocupação coletiva sobre esse assunto tão delicado, e um esforço para tornar o tema visível, para que seja discutido.
Agradeço especialmente às companheiras da rede Parto do Princípio, que postaram um chamado à participação na pesquisa; à Bianca Lanu e Ana Carolina Franzon, editoras do Parto no Brasil, por terem incorporado a imagem linkada ao convite, à Daniele Brito, blogueira do Balzaca Materna, que também incorporou a imagem e fez uma postagem sobre a pesquisa, e a muitas outras mães blogueiras que me escreveram dizendo que fizerem o mesmo. Muito obrigada, gente.
Meu agradecimento especial à Lola Aronovich, professora da UFC, colunista do jornal A Notícia e blogueira do Escreva Lola Escreva. Lola deu um grande apoio à divulgação da pesquisa em um guest post, cuja imagem ali em cima ilustra o início do texto, e que gerou uma discussão riquíssima em forma de comentários.
Obviamente, toda essa divulgação solidária e coletiva não poderia ter gerado outro resultado: dezenas de mulheres já entraram em contato, um número muito maior que eu esperava para o início desta pesquisa, que vai durar pouco mais de 3 anos.
Nesta semana, tenho uma reunião marcada com meu orientador para que possamos discutir estratégias, agora baseada na realidade que está se apresentando.
Lembrando que, como acabo de mencionar, essa pesquisa durará um certo tempo. Isso significa que precisarei divulgá-la continuamente para atingir mais e mais mulheres. Então, de tempos em tempos, pedirei ajuda na divulgação novamente.
Agradeço também à Sonia Hotimsky, que fez parte da equipe de pesquisa que revelou, em 2010/2011, o surpreendente número de mulheres brasileiras que sofreram violência obstétrica (1 em cada 4), no estudo coordenado pelo professor Gustavo Venturi. Sonia me enviou muito gentilmente o artigo que eles escreveram sobre esse tema, e que tem como título “A violência institucional no parto em maternidades brasileiras: uma análise preliminar de dados da pesquisa de opinião pública Mulheres Brasileiras e Gênero nos Espaços Público e Privado – 2010“, que foi a pesquisa que me inspirou a iniciar este trabalho. Quem tiver interesse, pode acessar esse artigo clicando em seu título.
Às muitas mulheres que entraram em contato: grata pela confiança e disponibilidade em participar. Espero corresponder à altura.
Agora é seguir em frente.
Esta imagem representativa foi usada no guest post de Lola Aronovich, em seu blog, para ajudar na divulgação da pesquisa sobre desrespeito e violência no parto.