Você é mãe do filho mais legal, mais fofo, mais engraçado e espontâneo e original e perspicaz de todo o mundo, quiçá do cosmo? Eu sou! E se você também é, então essa é pra você!

Essa semana recebi por e-mail um convite daqueles wow! Super megalomaníaco. E se você tem um blog legal sobre assuntos de maternidade, também deve ter recebido. Juro que quando li, pensei: tô louca? É isso  mesmo?
Minha dúvida toda acabou quando as meninas do Minha Mãe Que Disse postaram sobre o assunto, explicando tudo direitinho. É uma promoção estilo Star Wars, aquela coisa de conquistar o mundo, baseada na megalomania natural de toda mãe. É a promoção PROCURA-SE O MELHOR POST DO MUNDO!
Já pensou?!
Claro que não é bem assim, mas isso também não importa. É uma promoção envolvendo países de língua portuguesa, promovida pela Limetree, um conceito novo, um lugar onde se pode guardar as recordações mais especiais, mais íntimas, mais relevantes da vida do seu filho, uma coisa mais resguardada, só entre vocês dois, e que ele poderá acessar com a idade que você determinar. 
Pra não chover no molhado, não vou falar mais a respeito. Se você quiser saber como vai funcionar, como faz pra participar, é só ver esse post da Mari, do Minha Mãe que Disse, que vai entender tudo.
Confesso que fiquei meio intimidada com essa coisa de “Melhor post do mundo!”, quem não? Mas achei demais a ideia de tantas mulheres envolvidas em produzirem posts bacanas.
Então tá decidido: também vou participar! E já estou aqui pensado no meu post melhor do mundo.
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Chegou hoje pelo correio uma correspondência muito especial. A amiga Andreia Mortensen, autora bem conhecida de excelentes textos sobre maternidade ativa e consciente, ativista contra a violência infantil e também neurocientista, que mora na Filadélfia, me mandou um exemplar da tal edição polêmica da Time. Confesso que depois dela ter se dado ao trabalho de traduzir toda a versão impressa, que não está disponível on line, e compartilhar conosco do grupo Maternidade Consciente, perdi o interesse pela leitura (rasa e equivocada). Mas ter recebido esse presente foi muito especial. Afinal de contas, foi a partir dessa polêmica que começamos a falar mais, aqui no Brasil, sobre a criação com vínculo, com afeto ou “com apego”. Foi quando começaram a sair as matérias mais coerentes – e as nem tanto – sobre o assunto (no último final de semana saiu mais uma matéria com a minha participação, no Diário Catarinense, matéria que saiu também na Zero Hora de Porto Alegre e no A Notícia, de Joinville) e quando aconteceu a postagem coletiva Criação com apego: maio amor, menos preconceito. Muita coisa bacana foi produzida e mesmo as nem tão bacanas assim se mostraram úteis à medida que dezenas de mulheres de dedicaram a apontar os equívocos. Como eu previ logo que a polêmica surgiu: seria um ótimo momento pra mostrar que tudo o que se fala contra é, apenas, preconceito. 
Obrigada, querida Andréia, pelo carinho em enviar.
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E já que falei no assunto maternidade consciente e criação com apego, compartilho aqui um vídeo muito importante sobre o assunto. Uma entrevista conduzida pela jornalista Ceila Santos, do Desabafo de Mãe, com Eleanor Luzes, sobre isso: maternidade consciente. Uma bela entrevista sobre a importância de questionarmos a repetição de comportamentos em nossas histórias, através das gerações. Da importância do autoconhecimento se quisermos ser pais mais presentes e ativos. Da importância da concepção consciente, que é mesmo bem minoritária (é por isso, inclusive, que não vivo essa ansiedade, que parece ser comum em quem tem filhos pequenos, de ter outro filho tão cedo, porque minha gestação não foi planejada e, se um dia houver outra, gostaria de ter a consciência de planejar, de escolher o  momento, de ouvir meu companheiro e, juntos, planejarmos). Da importância das escolhas. E do fato, tão importante, de que grande parte das pessoas, hoje, não têm a  menor ideia da própria existência, e não sabe degustar a si próprios. E que zerar a violência passa pela contribuição que a maternidade consciente pode oferecer na criação de crianças emocionalmente mais saudáveis.

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