Imagine que você está grávida ou sua companheira está grávida e você é demitido ou demitida um dia antes de sua filha nascer.
Bom, eu não sei você.
Mas talvez eu entrasse em parafuso.
Talvez porque minha experiência de gestação tenha sido bastante marcada por essa questão de superação da adversidade financeira. Afinal, eu fiquei grávida no pós-defesa do meu primeiro doutorado. Estava prestes a prestar concursos para docente em universidades públicas. E, venhamos e convenhamos, que não é das coisas mais comuns ver uma mulher gestante sendo aprovada em concurso.
Relações de gênero à parte, a questão é: eu suponho que grande parte das pessoas sentiria também um grande frio na barriga ao perder o emprego e a renda junto com o nascimento de um filho.
Muitas, inclusive, se sentiriam prejudicadas em seu puerpério, na atenção a ser dada ao novo bebê, permeada por preocupação, tensão, dúvidas, angústias, sem saber de onde tiraria o sustento da família.
Para saber como as pessoas lidariam com essa situação, fiz até uma enquete lá na fan page. Vejam as respostas aqui. Percebam que uma questão de crucial relevância, inclusive, foi levantada: uma gestante que trabalha em regime de leis trabalhistas e que é demitida durante a gestação, é respaldada. Mas o homem que está à espera do filho não… Não há qualquer lei trabalhista que garanta a estabilidade de um homem que está prestes a se tornar pai. E mesmo que houvesse, temos que ter em mente que nem todo mundo, hoje no Brasil, trabalha em esquema de CLT. Muita gente é freelancer, muita gente vive de oportunidades à margem do sistema legal trabalhista. De forma que, para muitos, de nada adianta existir uma CLT.
E foi isso que aconteceu com um casal de amigos meus.
Priscilla estava prestes a dar a luz e David tinha um emprego, a princípio, estável..
Um dia antes da Clarinha nascer, David foi mandado embora.
O que aconteceu depois?
Bom, você vai saber agora.
Ele mesmo vai contar para você.
Só digo uma coisa: o produto final de tudo isso estamos lançando hoje, juntos, aqui . Uma coisa que vai crescer muito, pautada em um só princípio: a força do empreendimento familiar e do incentivo à infância respeitada. E que tem um nome lindo: Let it Baby.
Destine alguns minutos e leia. Você vai se emocionar…
Bem vindo a essa nova fase da vida dessa família!
Eu quero te contar uma história. Uma história de amor.
as liguei para um grande amigo, o Alexandre. Um desses caras que chegam na sua vida por acaso, mas que vem e ficam. Contei da minha ideia, ele gostou, fez a marca para mim. Adorei, achei linda, e… coloquei na gaveta para um dia, lá longe, daqui uns anos quem sabe, eu tirá-la de lá.
banheira junto com a Priscilla e fui eu quem pegou a Clara no colo quando ela veio ao mundo. Eu fui a primeira pessoa que ela viu do lado de fora da barriga. Peguei aquela menina linda nos braços e, de novo, chorei. De emoção e culpa. Que pai maravilhoso eu era por ter trazido ao mundo uma menina tão linda! Que tipo de pai era eu, que trazia ao mundo uma menina sem sequer ter como sustentá-la?
já está gigante. Mas resumidamente, fechamos negócio com fornecedor que não entregou, pagamos adiantado e não recebemos, atrasamos todo o planejamento, do dinheiro recebido perdemos uma boa parte nessas idas e vindas com o tal fornecedor mau caráter, até que outras pessoas surgiram na nossa vida.
David, Deyse e Alexandre |
guerreiras que resolveram criar a sua empresa na morte do pai, que tocava o negócio. Mãe e duas filhas se uniram no momento de dor, correram para aprender do negócio e fizeram a empresa delas acontecer. Uma família de mulheres guerreiras passava a ser também nossa parceira.
David, Clarinha, Deyse, Clara, Priscilla, Frank e eu |