“Por trás da afirmação, está a noção de que os homens não conseguem controlar seus apetites sexuais; então, as mulheres, que os provocam, é que deveriam saber se comportar, e não os estupradores. A violência parece surgir, aqui, também, como uma correção. A mulher merece e deve ser estuprada para aprender a se comportar. O acesso dos homens aos corpos das mulheres é livre se elas não impuserem barreiras, como se comportar e se vestir adequadamente.
“O modelo é androcêntrico e heteronormativo: coloca o homem e o masculino como referência em todos os espaços sociais. O universal, o neutro é masculino; e o homem que deve deter o poder de decisão, de mando, de recursos e sobre o corpo e a mente da mulher. A união entre pessoas do mesmo sexo aparece, portanto, como uma subversão em que homens ocupam lugares de mulheres. A adesão estrita ao modelo dá azo à homofobia, e assim, a rejeição à homossexualidade é esperada”.
erdades individuais e à autonomia? Quanto de sexista há na sua forma de educar?
Basta que conheça os dados das pesquisas que mostram a relação entre sexismo, infância, machismo e violência contra a mulher. E que saiba que sexismo na infância é a porta de entrada para a aceitação e naturalização da violência contra a mulher na idade adulta.
É por achar que há, que chegamos a esse número alarmante de 65% considerarem mulheres merecedoras de uma das formas mais extremas de violência.
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